O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) irá definir nesta quarta-feira os pontos onde serão instalados outdoors com propaganda política até o período das eleições. Para evitar a desigualdade entre os partidos, os locais de maior visibilidade são sorteados entre as coligações.
Pela legislação eleitoral, pelo menos metade dos outdoors de cada município deve ser reservada para o uso da propaganda política. Os partidos que apresentam candidatos à presidência da República ou ao governo e Senado têm o direito de utilizarem mais espaços do que as outras siglas.
Para as empresas de outdoor, a reserva de espaço para os políticos acaba sendo um bom negócio. Por lei, o valor que os partidos pagam pelos espaços publicitários têm que estar na mesma faixa que os cobrados normalmente pelo mercado. "E mesmo que os partidos decidam não usar todo o espaço disponível, a agência pode repassar os outdoors vagos para empresas particulares interessadas. Acabamos tendo uma reserva de segurança no período", explica Zeza Gomes, especialista do ramo.
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O preço médio de um outdoor, por 14 dias, é de R$ 300 a unidade. Quando solicitado um pacote, o custo unitário pode sair mais em conta.
A expectativa das empresas é que esse ano os partidos utilizem ainda mais o outdoor do que nas eleições municipais de 2000. Na ocasião, a média de utilização das mídias externas em Curitiba foi de 85% do espaço reservado à propaganda eleitoral.
"Apesar do dinheiro para a campanha estar curto, essa eleição coloca em disputa três cargos importantes (presidente, governador e senador), que necessitam de visibilidade. Além do mais, a maioria dos partidos decidiu não investir dinheiro na campanha antes da Copa do Mundo terminar por temer que não tivessem o retorno desejado" analisa a gerente.
*Leia mais na edição desta quarta-feira da Folha de Londrina
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