O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) rejeitou os embargos apresentados pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e manteve a condenação de 17 anos no caso do sítio de Atibaia.
O caso havia sido julgado em primeiro grau pela juíza da Lava Jato Gabriela Hardt. O TRF-4 manteve a condenação e elevou a pena para 17 anos.
Ao pedirem a suspensão do julgamento, os advogados do petista alegaram que o rompimento entre Jair Bolsonaro e Sergio Moro, e as posteriores declarações do presidente sobre o ex-ministro da Justiça, reforçam a suspeita de que o ex-juiz não tinha isenção para julgar Lula neste e em outros processos.
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Segundo os defensores de Lula, a tratativa política entre os dois, "outrora qualificada nestes autos como 'especulações' e que 'nada há de concreto'", foram agora claramente admitidas por Bolsonaro.
Com a rejeição do requerimento nesta quarta-feira (6) pelo TRF-4, nada muda para Lula.