Um ano após a eleição presidencial mais polarizada da história, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já deu várias sinalizações de políticas opostas às de seu antecessor, mas a dependência do Legislativo não parece ter mudado.
A recente demissão da presidente da CEF (Caixa Econômica Federal), substituída por um nome ligado a Arthur Lira (PP-AL), mostrou novamente a força do presidente da Câmara dos Deputados e do chamado centrão.
Antes da mudança na CEF, Lula já havia cedido o Ministério dos Esportes para o PP e o Ministério de Portos e Aeroportos para o Republicanos.
Leia mais:
![Imagem de destaque](https://netdeal.com.br/api/images/proxy?quality=80&width=500&src=https://s3.amazonaws.com/producao.spayce.com.br/1721847154003_psol_tera_reunioes_com_barbosa_neto_e_isabel_diniz0326305900202407241804_14.webp)
PSol vai 'sabatinar' Isabel Diniz e Barbosa Neto para definir apoio para a Prefeitura de Londrina
![Imagem de destaque](https://netdeal.com.br/api/images/proxy?quality=80&width=500&src=https://s3.amazonaws.com/producao.spayce.com.br/1721810847113_imagens_bonde_1085.jpg)
Ratinho Junior sanciona Lei que permite reabertura de cartórios na área urbana de Londrina
![Imagem de destaque](https://netdeal.com.br/api/images/proxy?quality=80&width=500&src=https://s3.amazonaws.com/producao.spayce.com.br/1695116920206_imagens_bonde_787.jpg)
União Brasil deve apoiar candidatura de Tiago Amaral à Prefeitura de Londrina
![Imagem de destaque](https://netdeal.com.br/api/images/proxy?quality=80&width=500&src=https://s3.amazonaws.com/producao.spayce.com.br/1712569226447_imagens_bonde_2190.jpg)
Moro pede interferência no partido em Londrina e mais três cidades do Paraná
A demissão de Rita Serrano da presidência da CEF, na quarta-feira (25), foi vista como mais um movimento do governo para tentar garantir votos na Câmara, já que seu substituto, o economista Carlos Antonio Vieira Fernandes, teria sido indicado por Lira.
Na noite do mesmo dia, a Câmara aprovou o projeto de lei que cria taxações sobre offshores e “super-ricos”, o que poderá representar um alívio em meio aos esforços do governo para tentar zerar o déficit primário no próximo ano.
A estimativa é que a medida reforce o caixa em R$ 20 bilhões em 2024 e em até R$ 56 bilhões até 2026.
Considerado um tema delicado no início do governo, a taxação dos “super-ricos” (cerca de 2,5 mil investidores em fundos exclusivos com entrada mínima de R$ 10 milhões) foi aprovada com relativa folga, por 323 votos a 119.
O apoio de partidos da centro-direita e do centrão foi fundamental. O PL do ex-presidente Jair Bolsonaro deu 73 votos favoráveis e somente 12 contrários; o PP e o Republicanos, que integravam a base do governo de Jair Bolsonaro, foram responsáveis por 41 e 37 votos a favor, respectivamente (dez e quatro contra). Mais ao centro, MDB e PSD também apoiaram a proposta do governo, com 29 e 36 apoios cada (foram cinco e dois votos contrários em cada partido).
Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA:
![Imagem](https://netdeal.com.br/api/images/proxy?format=webp&quality=100&src=https://www.folhadelondrina.com.br/img/normal/3240000/Um-ano-apos-eleicao-presidencial-Congresso-segue-d0324128200202310271910.jpg?xid=6005233)