O governo do Estado vai transferir 11 unidades administrativas para o Conglomerado Banestado, no bairro Santa Cândida. A medida faz parte do plano de contenção de despesas. A Secretaria da Administração - transferida há cerca de três semanas do Edifício Castelo Branco para o Conglomerado - ainda não tem uma estimativa de quanto será economizado aos cofres públicos.
Pelo contrato formado com o Banco Itaú, novo controlador do Banestado, o governo pode utilizar por 15 anos, em regime de comodato, as instalações do Santa Cândida. Com isso, não precisa pagar aluguel. A economia deve acontecer ainda nas despesas de custeio dos setores que serão transferidos.
Além da pasta da Administração e Previdência, estão funcionando nos prédios do Banestado a Companhia de Desenvolvimento do Paraná (Codapar) e dois núcleos da Secretaria de Educação. Até setembro, estão programadas as transferências de outras seis unidades do governo, mais um núcleo da Educação e quatro bibliotecas. Mil funcionários vão trabalhar no complexo, que tem área aproximada de 32 mil metros quadrados. O Edifício Castelo Branco, no Centro Cívico, está sendo desocupado para poder abrigar um museu. Entre os planos do governo, estaria trazer um museu Guggenheim para o Paraná.
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Nos próximos dois meses devem se mudar para o Santa Cândida o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), Secretaria de Planejamento, Departamento Estadual de Transporte Oficial (Deto), o Departamento de Estado de Administração de Materiais (Decom), a Coordenadoria da Região Metropolitana de Curitiba (Comec), Secretaria de Assuntos Estratégicos e o núcleo curitibano da pasta da Educação.
Estão sendo feitas obras de infra-estrutura modificações nas divisórias dos prédios. Os móveis foram reaproveitados, segundo o Palácio Iguaçu.
A concentração de unidades administrativas em um mesmo local já foi adotada no interior. O secretário da Administração, Ricardo Smijtink, explica que os núcleos do interior estão sendo modificados. Diversas pastas passam a ocupar um único imóvel, dividindo a mesma estrutura. Em Cascavel, o secretário disse que a economia foi de 10% em energia elétrica, 25% em telefone, 20% em aluguel, entre outras. A medida será estendida aos demais municípios.