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Polêmica

'Vaquinha' indeniza vereador londrinense que processou padre

Rafael Fantin
Editor on-line
21 nov 2018 às 13:30

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- Devanir Parra/CML
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O padre Cristiano Bento dos Santos cumpriu a decisão judicial e pagou indenização de R$ 2,3 mil ao vereador Filipe Barros (PSL). Ele foi processado pelo parlamentar após declarações em uma entrevista à imprensa na Câmara Municipal de Londrina após polêmico vídeo de Barros durante greve geral de 2017, quando o vereador gravou imagens enquanto xingava os manifestantes de "vagabundos".


A decisão da juíza Fernanda Korki Arrabal Garcia determinou o valor com base nas acusações por danos morais. Mesmo sendo em primeira instância, o padre decidiu não recorrer e cumprir a determinação.

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Para realização do pagamento, o padre contou com uma "vaquinha" com a participação de sindicatos, entidades de classes, professores, paroquianos e outras pessoas. "Muita gente se solidarizou", disse Santos, que afirmou que a "vaquinha" foi um "ato cristão".

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"Já fiz o depósito. Como bom cidadão, estou cumprindo aquilo que a Justiça determinou, eu, que respeito as instituições, mesmo sabendo que não fiz nada de errado. Saí em defesa dos trabalhadores. Isso é um dever cristão. Eu também sou um bom cristão, seguidor de Jesus Cristo, e tenho a missão de defender os pobres. E, naquele momento da greve, que ele se sentiu ofendido pela minha manifestação, eu estava defendendo os trabalhadores, as pessoas que sofrem para ganhar o seu pão de cada dia", afirmou.

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Barros enviou nota à imprensa no final da manha desta quarta-feira (21) e afirma que "o fato de sindicalistas londrinenses estarem custeando a multa" mostra que o objetivo do processo era prejudicá-lo.


"É a confissão cabal de que os eventos decorrentes do meu posicionamento frente à greve de 2017, foram apenas uma manobra para me atingir politicamente", declarou o vereador que foi eleito deputado federal.

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"Através da mídia, por diversas vezes, disse que esperava o contato do Sr. Cristiano para que pudéssemos construir pontes e não muros. Infelizmente, ele preferiu o caminho do ódio e não do perdão", criticou Barros.


O vereador informou que o dinheiro será doado para o Instituto União para a Vitória, que realiza trabalho social no Jardim União da Vitória, zona sul de Londrina.

(Atualizo às 15h33)


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