O presidente da Câmara Municipal de Foz do Iguaçu, Adilson Rabelo (PSB), de 46 anos, sofreu um atentado ontem no centro de cidade. O vereador levou dois tiros na cabeça, disparados pelo carona de uma moto. O estado de saúde de Rabelo é grave. A lista de suspeitas inclui suposta motivação política.
Eleito com 1.781 votos pelo PPB, a maior votação no último pleito municipal, Rabelo viu o leque de adversários políticos aumentar desde dezembro, quando derrotou a chapa governista na eleição da Mesa Diretora numa sessão tumultuada. Anteontem, ocorreu um novo capítulo da disputa com a eleição das comissões permanentes.
A pedido do governador Roberto Requião (PMDB), o delegado-geral da Polícia Civil no Paraná, Adauto Abreu de Oliveira, viajou de Curitiba para Foz com uma equipe especial de peritos e investigadores. A Polícia Federal acompanha o caso, mas deve entrar na investigação somente se aparecerem ''fortes'' pistas de conotação política.
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Para o promotor Luiz Francisco Barletta Marchioratto, que investiga recentes polêmicas geradas na Câmara Municipal, a questão básica a ser apurada é saber se existem pessoas interessadas em matar o vereador. ''Não pode ser descartada a motivação política porque vinha acontecendo um processo político na cidade onde o Rabelo era peça central'', disse o promotor.