Durante a sessão desta terça-feira (13), os vereadores da Câmara Municipal de Londrina defenderam a permanência dos funcionários comissionados na Casa, apesar da ação proposta na segunda-feira (12) pelo Ministério Público do Paraná, que pede a exoneração dos funcionários e o equilíbrio entre comissionados e efetivos.
Em discurso no plenário, o vereador Roberto Fú afirmou que o comissionados podem contar com o apoio dele e de outros membros do Legislativo. "Vamos ver o que é legal porque eu também não fugir da legalidade", ponderou.
Fú declarou que existem outras coisas mais importantes para discutir na cidade do que a redução no número de comissionados na Câmara. "Ficando batendo na mesma tecla e eu ainda não consegui entender qual é o prejuízo. Se ficar dois funcionários, vai ter que despedir três. Será que vai diminuir ou vai economizar. Será que estão fazendo essas contas?", questionou.
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"Com todo respeito a instituição (MP), não é só mexer aqui no Legislativo não. Vamos dar uma olhada além porque tem coisa pior", protestou.
O vereador Tito Valle (PMDB) argumentou que o Governo do Estado aumentou significativamente o número de comissionados e disse que a Câmara de Londrina volta a ser "bode expiatório e a razão de todos os problemas". "Se o mesmo critério fosse usado no Executivo, já pensa o que vira", rebateu.
A Câmara Municipal de Londrina tem 101 cargos em comissão e 53 efetivos. A Promotoria de Justiça pede antecipação da tutela, a fim de que o juízo determine, de imediato, a exoneração dos cargos excedentes.
Além disso, segundo o MP, o número a mais de comissionados geraria uma despesa de R$ 124 mil por mês.