Mesmo com o tumulto em frente ao Congresso Nacional, provocado por servidores públicos que protestam contra a reforma da Previdência, o vice-líder do governo na Câmara, Professor Luizinho (PT-SP), garantiu que os deputados vão iniciar nesta quarta-feira a votação das emendas aglutinativas que modificam o texto da reforma.
"A Câmara irá funcionar normalmente, sob o controle e o comando do presidente, que tem responsabilidade e tem sido profundamente democrático (o deputado João Paulo Cunha). Os destaques fundamentais, dos inativos, subteto, pensão, transição, vamos continuar dialogando durante o dia de hoje e amanhã", ressaltou.
No total, foram apresentados 13 destaques e cinco emendas aglutinativas ao texto. Os líderes querem iniciar a votação pelos pontos menos polêmicos da reforma, para depois partir para questões como o subteto dos magistrados e a taxação de servidores inativos, entre outros.
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Quanto ao subteto para o Poder Judiciário estadual, o vice-líder garantiu que o governo vai manter a posição em defesa de 75% da remuneração dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), enquanto os líderes da base aliada negociam um consenso entre o Executivo e o Judiciário - que caminha para os 85,5%.
O deputado acha que, se os juízes insistirem em preservar privilégios e direitos para os magistrados na reforma da Previdência, serão criticados pela própria população. "O Judiciário pertence ao país e à República. Os juizes responsáveis de nosso país se importam com a opinião do povo. O Brasil não pode ter juiz achando que manda mais que Jesus Cristo, que emprega parente, família e amigo, que ganha R$ 40, R$50 mil. Vamos acabar com isso", enfatizou.