A pressão, nos bastidores, foi forte o suficiente para adiar a votação do novo Código de Organização e Divisão Judiciárias (CODJ) para depois do recesso parlamentar. A votação era esperada para esta semana, mas só deve acontecer em agosto. O principal ponto da discórdia está na criação de cartórios. Os interessados diretos travam uma luta acirrada, enquanto que os deputados, também de olho na criação, tentam chegar a um consenso em relação ao número final de cartórios.
Contrariando a expectativa, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) não analisou nesta terça à tarde o anteprojeto, que reestrutura todo o Poder Judiciário no Paraná. O Tribunal de Justiça, autor do anteprojeto, levou dois anos para mapear as diversas áreas do Estado e traçar o novo código, que cria 33 varas cíveis, seis varas criminais, três varas criminais especializadas, 13 da Infância e Juventude e nove da Família, conforme consta no texto original.
O anteprojeto original prevê a criação, no foro extrajudicial, de dez Tabelionatos de Protesto de Títulos no Estado (sendo quatro na Capital), nove cartórios de Registro de Imóveis no Paraná (quatro em Curitiba), cinco cartórios distritais (todos em Curitiba), e cinco Tabelionatos de Notas, acumulando Registro Civil (quatro em Curitiba). Esses números, porém, podem ser alterados pelos deputados.
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