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MEIO AMBIENTE

Sema pede que moradores não alimentem animais do Parque Arthur Thomas

Heloísa Gonçalves - Redação Folha
23 jun 2025 às 11:58

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Foto: Celso Felizardo
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Cerca de 700 panfletos informativos foram entregues pela Secretaria Municipal do Ambiente (Sema) nas duas últimas semanas à comunidade próxima ao Parque Arthur Thomas, na zona sul de Londrina. São orientações sobre os perigos da alimentação não natural a animais silvestres, como macacos-prego, quatis e gambás.

A ação faz parte da campanha de conscientização da Sema, que inclui palestras, visitas guiadas ao parque, oficinas e ações educativas.

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“O ato (de alimentar os animais) parece inofensivo, mas pode causar uma série de problemas para esses animais, como intoxicação, engasgo e alguma lesão, além do atropelamento, que é algo que vem acontecendo. O objetivo é zerar o índice de atropelamentos e sensibilizar a população para que os animais fiquem dentro do parque”, detalha a assessora de Educação Ambiental da Sema, Lidiani Isidoro.

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Foto: Heloísa Gonçalves

Número preocupante

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DigiteDe novembro de 2024 até junho deste ano, foram registradas 16 mortes de animais por atropelamento nas imediações do parque, principalmente na Rua Charles Lindemberg. A mais recente foi na última segunda-feira (16), quando um motorista atropelou um macaco-prego que havia saído da unidade de conservação, provavelmente, em busca de comida.

“Eles andam em bando, então às vezes algum fica para trás e é atropelado. A maioria vai em busca desse alimento fácil, ou fica curioso, vê um saco de lixo, sente o cheiro e quer mexer. A gente orienta também colocar o saco de lixo para fora mais próximo do horário de coleta, ou pelo menos no dia”, explica Isidora.

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A assessora conta que os macacos são os mais “ousados” em sair do parque e interagir com humanos, o que os coloca em maior nível de perigo pela possibilidade de se tornarem vítimas de crime ambiental. “Eles já estão acostumados a receber alimento da mão das pessoas, então se tiver alguém com má intenção querendo capturar para traficar, maltratar ou ferir, eles já vão estar mais domesticados”.


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Foto: Heloísa Gonçalves

Sinalização

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Digite aqui sJunto da CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização de Londrina), a Sema busca meios de melhorar a sinalização em volta do parque, para que os motoristas saibam das possíveis travessias de animais e tenham cuidado ao trafegar pelas vias. “Não pode pôr quebra-molas por ter muitas curvas, então eles estão vendo outras formas de sinalizar para poder reduzir a velocidade”.


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Foto: Heloísa Gonçalves

Mudança no comportamento


O Parque Arthur Thomas é um remanescente de Mata Atlântica, oferecendo a todas as espécies que habitam no espaço os recursos alimentares necessários para que sobrevivam. Quando o animal deixa de buscar o sustento na natureza, seu comportamento pode sofrer mudanças prejudiciais à sua saúde.

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“Se ele não precisar ir atrás do alimento mais difícil, que são frutos, cascas de árvores, usar pedras para quebrar castanhas, eles vão começar a diminuir essas atividades, as brincadeiras e passar mais tempo se reproduzindo, com a energia extra. Eles têm o hábito deles aqui dentro, que quando tem comida sobrando, vai sendo modificado”, pontuou Isidoro. Além disso, podem ficar doentes e fora do peso adequado por ingerir carboidratos e gorduras.

Com o nascimento de macacos-prego além do normal, que o parque pode não comportar, existe o perigo dos dois bandos existentes começarem a brigar pelo território, por ficarem mais agressivos quando se sentem ameaçados. O desequilíbrio ecológico pode levar a mortes, com o impacto na hierarquia já estabelecida.



Foto: Heloísa Gonçalves

Mapeamento


Digite aqui seu Conforme a assessora de Educação Ambiental, as visitas às residências e estabelecimentos comerciais próximos ao parque têm sido bem recebidas, com os munícipes se mostrando abertos a ouvir as orientações. Considerou ainda que a campanha tem ajudado a reforçar a segurança dos animais silvestres, diminuindo os malefícios ocasionados pelo afastamento de seu habitat natural.

A Sema realiza um mapeamento dos lugares já visitados. A panfletagem vai continuar até o fim do mês, com a próxima ação marcada para quarta (24), com a meta de entregar 2 mil panfletos no total.


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