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"Ecos urbanos"

8ª Bienal Internacional de Arquitetura

Redação Bonde
08 jul 2009 às 10:37

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- Reprodução
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A 8ª Bienal Internacional de Arquitetura (BIA) já tem data marcada e diversos eventos programados para acontecer durante sua realização. Ela acontece de 31 de outubro a 6 de dezembro de 2009 no Pavilhão da Bienal, no Parque Ibirapuera.

A temática, Ecos Urbanos, é uma alusão direta à proposta desta edição sobre as grandes transformações dos centros urbanos e metropolitanos que sediam eventos de porte internacional. Na palavra ECOS, a sigla de Espacialidade, Conectividade, Originalidade e Sustentabilidade – os quatro eixos que norteiam o conceito dessas mudanças, como explica seu curador geral, o Arquiteto Bruno Roberto Padovano. Ele conta com o apoio de mais de vinte curadores para ações específicas.

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Bons exemplos são as cidades que já receberam EXPOS mundiais, Olimpíadas ou Copas do Mundo de futebol. De olho no certame de 2014, uma das propostas da 8ª BIA é justamente discutir os estádios e as melhorias urbanísticas que as cidades-sede oferecem ou pretendem edificar até lá. "Esses megaeventos possibilitam que os governos, em suas três esferas e com parceria da iniciativa privada, processos de qualificação urbana, tanto nos aspectos ambientais quanto sociais, econômicos, culturais e espaciais", pondera Padovano.

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Bons exemplos não faltam. Outras cidades, como Barcelona, Lisboa e Milão, reúnem um conjunto rico de experiências arquitetônicas e urbanísticas a partir do instante em que sediam grandes eventos. A escolha do Brasil como sede da Copa de 2014 suscita um debate muito mais amplo que o esportivo: a reboque, chegam ao cidadão outras importantes benfeitorias, do planejamento urbano até a arquitetura de novos edifícios, iluminação, mobiliário urbano, interiores e paisagismo de espaços públicos e privados, construção de uma nova estrutura urbana e metropolitana e soluções, enfim, que se baseiem nas inovações espaciais, na conectividade e na originalidade, com o objetivo de propor um futuro sustentável para a humanidade.

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Objetivos


Um dos principais objetivos da 8ª BIA é democratizar-se, tornar-se próxima do cidadão, da sua realidade, mostrando a ele o quanto a arquitetura e o urbanismo interferem no seu cotidiano. Além de estudar valores mais acessíveis para o ingresso, os organizadores pretendem derrubar o mito de que o evento é elitista. "Vamos convidar toda a imprensa a discutir um evento que não é só para arquitetos. É para todos", conclama a presidente do IAB-SP, arquiteta Rosana Ferrari.

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Não faltarão atrativos para as visitas e participação do público. Além do conteúdo coletivo – a produção intelectual, artística e técnica dos arquitetos urbanistas em busca de um futuro sustentável para as cidades e o planeta –, a 8ª BIA pretende ofertar um espaço de produção para mostrar o que esses profissionais propõem, sempre dentro de uma cultura de sustentabilidade.


Não há limite para o número de trabalhos inscritos, ou qualquer restrição quanto ao número de autores. É prática da BIA reunir, em um grupo, a chamada produção nacional, e em outro, a internacional. Para este ano, a universalidade da arquitetura e do urbanismo estará presente nessa divisão: de um lado estarão projetos desenvolvidos em solo brasileiro; de outro, os desenvolvidos em outro país. Isso quer dizer que um arquiteto pode inscrever-se nas duas exposições. Estão previstas premiações nas duas modalidades: obra e projeto.

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Eventos


Doze Workshops estão programados ao longo da Bienal, cujos temas estão sendo agendados por equipe multidisciplinar do IAB-SP com foco em qualificação urbana e se destinam a público específico. No subsolo, o auditório será destinado a fórum de debates, incluindo aí o material produzido nos workshops.

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A 8ª BIA contará com uma área destinada à EXPO BRASIL, no térreo elevado, com no mínimo 50 trabalhos (25 de obras e 25 de projetos), selecionados por um júri composto por 27 indicados pelos departamentos do IAB. Esses trabalhos concorrerão aos prêmios convencionais. Dois trabalhos ainda disputarão reconhecimentos especiais: o Grande Prêmio da Bienal Internacional de Arquitetura – Joaquim Guedes, para o melhor trabalho urbanístico, e o Grande Prêmio da Bienal Internacional de Arquitetura – Paulo Mendes da Rocha, para o melhor trabalho arquitetônico.


Já a Exposição Internacional terá lugar com no mínimo 50 trabalhos oriundos de países que compõem a União Internacional de Arquitetos (UIA), selecionados por júri internacional indicado pela UIA e que concorrerão a prêmios similares aos das categorias nacionais. Neste espaço, destaque para a exposição com a experiência de 12 cidades ou países que receberam megaeventos ou estiveram no processo de realizá-los, com especial destaque à Alemanha: o país ocupará nada menos que 400 m² de mostra individual.

As cerimônias de abertura e encerramento, segundo os organizadores, devem ocupar o Auditório Ibirapuera, o que dá à 8ª BIA uma visão diferenciada sobre como ocupar os equipamentos urbanos para falar de urbanidade e cidadania.


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