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Como escolher os pisos de acordo com os ambientes

Redação Bonde
11 set 2012 às 10:10

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Trocar o piso dos ambientes é um item que não pode ficar de fora na hora de colocar em ação aquela tão esperada reforma da casa. Entre laminados, pisos de madeira, cerâmica, porcelanato, cimentícios e muitas outras opções disponíveis no mercado, como escolher qual o revestimento mais indicado? A primeira dica dos arquitetos é pensar na funcionalidade e nas características de cada ambiente.

Carolina Tartoni, do escritório de arquitetura Arqui GT, afirma que é possível encontrar o piso mais adequado para cada espaço de acordo com a sua funcionalidade. "O que define realmente qual piso será empregado é a função do ambiente. É preciso pensar na satisfação em longo prazo e não apenas na beleza. Tive clientes que escolheram porcelanato branco e o resultado foi ótimo, mas depois eles perceberam que era preciso ficar com o pano limpando o dia inteiro", comenta a arquiteta.

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De acordo com a arquiteta Andréa Parreira, no geral, todos os pisos podem ser usados em qualquer ambiente, com exceção dos pisos quentes, que não são indicados para áreas molhadas. Entre os revestimentos para o chão chamados de quentes estão laminados, pisos de madeira e carpetes. Os pisos cerâmicos e o porcelanato são os revestimentos classificados como frios. Veja a seguir a indicação dos arquitetos para quartos, salas, banheiros, cozinhas e áreas externas.

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Quartos e salas

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Muitas pessoas optam pelas cerâmicas em todos os espaços da casa pela praticidade de limpeza, mas a arquiteta Thaís Ruiz, do escritório NeoArq, destaca que em ambientes internos e de uso íntimo, como dormitórios e salas de TV, o conforto deve ser sempre o ponto principal.


"Nestes casos os pisos frios não são muito indicados tanto pela característica da sensação gelada ao toque quanto pela alta reverberação de sons. Para esses espaços os pisos vinílicos, amadeirados ou acarpetados são mais indicados. Eles garantem tranquilidade no momento do primeiro toque dos pés logo ao acordar e o melhor controle do som dos equipamentos de home theater , por exemplo", argumenta Thaís Ruiz.

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Carpete e porcelanato


O carpete também é um tipo de revestimento indicado para as áreas íntimas e, segundo Andréa Parreira, ele é o mais adequado para espaços onde o tratamento acústico é fundamental. Embora ainda apresentem maior dificuldade de limpeza e manutenção em comparação com os demais tipos de pisos, Carolina Tartoni comenta que os carpetes atualmente são de maior qualidade, pois os fabricantes têm se preocupado em apresentar modelos mais higiênicos e práticos ao mercado.

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Reprodução
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Quarto do bebê


Thaís Ruiz também defende o uso do carpete em determinados espaços, como o quarto do bebê. "Em ambientes residenciais, se mantido com a devida manutenção, é um ótimo revestimento para quartos de bebê ou locais com crianças pequenas, pois permite que as quedas sejam menos traumáticas. Outro ponto importante de se colocar é que, diferente do que se imagina, os carpetes contribuem para evitar a flutuação do pó, que fica entre as fibras até que seja aspirado, garantindo menos poeira no ar e, por consequência, menos alergias ", argumenta.

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Andrea Parreira comenta, no entanto, que é comum revestir ambientes onde o piso adequado seria o carpete com outros materiais e forrá-los com tapetes, que são mais práticos e fáceis de limpar.


Cozinha e banheiro

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Os pisos frios são os ideais para o banheiro e a cozinha, que são as áreas molhadas das residências. Carolina Tartoni comenta que o porcelanato é o tipo de cerâmica mais resistente hoje e é de fácil manutenção, o que permite que ele seja aplicado em qualquer ambiente. A dica da arquiteta para quem vai optar por este tipo de revestimento é evitar os modelos em tons muito claros para espaços em que haverá maior circulação de pessoas. Ela ainda adverte que as peças foscas mancham com mais facilidade do que as brilhantes.


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Thaís Ruiz afirma que antigamente a opção mais comum para banheiros e cozinha eram os pisos cerâmicos pela resistência a água, mas hoje existem outras possibilidades. "Hoje, com a evolução do setor de construção e valorização da estética, as possibilidades são muitas. Há pastilhas de vidro, pedras naturais com tratamentos especiais como seixos e pedras vulcânicas, além dos porcelanatos que evoluíram muito e também são altamente impermeáveis", destaca.

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Áreas externas


O desenvolvimento das tecnologias de construção civil também tem diversificado as opções de revestimento para áreas externas. O principal cuidado, de acordo com os arquitetos, é sempre escolher pisos antiderrapantes, independente do tipo que será instalado.


"Pensando na sustentabilidade, os pisos drenantes são muito bons. Eles garantem a segurança e contribuem com a permeabilização do solo. Blocos de concreto intertravado e mosaico português, por exemplo, são aplicados sobre uma camada de areia e dispensam o contrapiso, possibilitando uma área pavimentada, porém com a água da chuva drenando naturalmente", explica Thaís Ruiz.


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Andrea Parreira ressalta que além das cerâmicas e pedras, o porcelanato também é uma opção e, neste caso, a preferência deve ser dada aos modelos naturais, que são mais rústicos. Carolina Tartoni menciona que as versões do porcelanato natural que recebem tratamento térmico são ideais para o revestimento das áreas de piscina, pois não absorvem calor.

Ela também indica o uso de pisos do tipo fulget e epóxi para áreas externas em geral, incluindo garagens. O fulget é uma massa cujo um dos ingredientes é o cimento. Ele é aplicado a jato sobre o contrapiso e depois nivelado. O epóxi também é um tipo de revestimento em massa, mas é parecido com uma resina e permite acabamento em diversas cores. Segundo a arquiteta, esses pisos estão sendo usados como substitutos para o cimento por serem mais resistentes. (Fonte: Bbel Estilo de Vida)


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