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Ambientes renovados

Na nova decoração do lar, pratique o desapego!

Redação Bonde
14 mar 2013 às 08:31

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Dar aquela repaginada no lar nem sempre é tarefa fácil. Muitas vezes, as pessoas querem dar uma nova roupagem ao ambiente, mas não conseguem se desfazer de antigos objetos. Nesses casos, o ideal é contar com ajuda profissional para praticar o desapego e deixar que novos objetos deem vida à velha casa, transformando-a em nova.

A arquiteta Adriana Morávia conta como faz a escolha dos objetos que podem permanecer no novo décor e daqueles que devem ser excluídos. "Primeiramente, faço o layout para descobrir quais móveis do cliente encaixam no novo espaço. Depois, tento descobrir se existe alguma peça que ele não abre mão e investigo o porquê deste apego, para analisar se será possível mudar o acabamento ou cor deste móvel, por exemplo, para encaixar no estilo do projeto. Analiso ainda se existe alguma peça com valor, peças de antiguidade, ou cadeiras de design que valem a pena serem reformados".

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Neste projeto, a arquiteta Adriana Morávia aproveitou diversas peças dos moradores. Destaque para o móvel/bar que passou por uma transformação para se adequar ao novo espaço. O móvel, que era maior, foi compactado e revestido de couro


Para Estela Netto, arquiteta, quando o espaço é pequeno é necessário uma avaliação técnica do layout, priorizando as áreas de circulação, assim, muitas vezes, é necessário praticar, e muito, o desapego, deixando de lado objetos e móveis antigos. "Nesses casos, é preciso ser mais pragmático. Ainda que se privilegie o aproveitamento máximo do acervo, se o espaço é pequeno não tem jeito, deve-se abrir mão de itens antigos", avalia.

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As profissionais revelam quais peças normalmente são mais reaproveitadas. "Na maioria das vezes, é mais fácil aproveitar peças soltas, como poltronas, aparadores, cadeiras, pufes, mesas de apoio ou centro. Esses elementos cabem em qualquer cantinho", explica Adriana. Estela acrescenta: "É interessante dar prioridade para objetos que estão em melhor estado de conservação ou que possuam valor mais alto, como antiguidades, peças de arte e de design".


Os itens reaproveitados, às vezes, precisam passar por manutenção, mas geralmente não são grandes reparos. "Em poltronas e sofás, é ideal que se troque o tecido. Móveis de madeira também podem receber acabamento de laca ou revestimento de couro", salienta Adriana. Segundo Estela, "polir, lixar ou customizar pode aumentar a vida útil do objeto e ainda dar um up".


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Segundo a arquiteta Estela Netto, ao se escolher os objetos que vão permanecer na nova morada, as peças de design sempre têm prioridade

Para os mais apegados, que não aceitam abrir mão de quase nada, há uma boa notícia também: é possível reaproveitar quase tudo, mas, claro, depende do espaço e da proposta do novo ambiente. "Já consegui reaproveitar todos os móveis de uma casa e lançá-los em espaços diferentes da casa nova do cliente", lembra Adriana.


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