Equilíbrio Financeiro

Sanguessuga Salarial

03 set 2007 às 11:00

O "Débito em folha" que deveria ser uma ajuda é na verdade uma facilidade que aprisiona.

Os funcionários não estão descontentes com o banco ou financeira, mas com a empresa.


A empresa que na melhor das intenções quis proporcionar uma ajuda, torna-se a grande vilã.


Por que?


Porque não explicou direito, porque permitiu, porque agora a vida se tornou muito mais complicada.


Os muitos problemas que emergem dentro da organização não são causados por baixa remuneração, e sim por falta de Educação Financeira Pessoal.


O profissional de Recursos Humanos não pode ficar alheio ao contexto sócio–econômico brasileiro. A função não é mais de um burocrata, que há muito tempo se resumia a entrevistar, contratar, registrar, administrar e demitir pessoas. É preciso ser visionário, antecipar-se, agregar valor.


A principal responsabilidade é cuidar de gente.


Causa e efeito, não deixe acontecer primeiro para agir depois.


O cenário mundial e as novas tendências forçaram as mudanças.
O profissional é um executivo de Recursos Humanos, que contribui para o resultado da organização e das pessoas.


Então achamos um culpado. É o RH. Não, não existem culpados.


Culpados seremos por omissão. Fazer o bem não importa a quem.


A diferença entre o remédio e o veneno está na dose.


O "Débito em folha" é uma ligação clandestina, e o pior de tudo é que foi autorizada pelo paciente, um sanguessuga grudado em seu salário.


Cavar um buraco para tapar outro não é a melhor solução.


Empresa, profissionais de RH e funcionários devem e podem achar uma saída.

Altemir C. Farinhas
Autor do livro: "CURA! Há Solução Para Sua Vida Financeira"
www.equilibriofinanceiro.com.br


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