Os especialistas da área de biologia molecular do Laboratório Frischmann Aisengart estão definindo o perfil genético da população paranaense. A pesquisa está usando como base os mais de 5 mil testes de DNA realizados pelo Laboratório nos últimos anos e vai configurar um banco de dados genético da população residente no Paraná. As análises de DNA do Laboratório foram feitas para testes de paternidade e o resultado da pesquisa deve ficar pronto no início do próximo ano.
Segundo Marcelo Malaghini, responsável técnico do setor no Frischmann, o que os cientistas usavam até agora era, principalmente, uma amostragem brasileira desenvolvida por empresas de reagentes de biologia molecular. "Agora teremos os dados específicos da população do nosso Estado", revela. As informações serão organizadas e transformadas em um artigo, a ser editado por uma publicação científica internacional no ano que vem.
Mutações
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Os especialistas da área de biologia molecular do Laboratório Frischmann Aisengart recentemente também finalizaram uma pesquisa sobre mutações genéticas (também chamadas de inconsistências) no DNA dos paranaenses. Tendo como base 2 mil testes de paternidade, os cientistas analisaram as 15 regiões do genoma que são normalmente pesquisadas nestas análises.
De acordo com Malaghini, foram mapeadas e classificadas as regiões que têm maior freqüência de mutação. "As conclusões a que chegamos é que a incidência de mutação é maior nos pais do que nas mães e ela é mais freqüente em determinadas regiões do que em outras, aparentemente seguindo um padrão mundial", afirma o especialista.
O número de mutações verificadas em um exame de paternidade determina se a análise é capaz de excluir ou não um indivíduo apontado como suposto pai de uma determinada criança. Segundo Malaghini, é prática comum nos laboratórios concluir pela condição de exclusão de paternidade (ausência de vínculo de paternidade entre suposto pai e criança) com duas ou três inconsistências.
O estudo de mutações desenvolvido pelo Laboratório Frischmann Aisengart também será publicado em um renomado veículo de comunicação científica e faz parte de um trabalho cooperativo internacional envolvendo laboratórios de mais de 20 países da Europa e América Latina. Ele é coordenado pela Sociedade Internacional de Genética Forense (ISFG), instituição normatizadora em análises forenses e de paternidade na União Européia.
O Frischmann e o DNA
O Laboratório Frischmann Aisengart tem registrado um crescimento substancial no número de testes de paternidade nos últimos anos devido aos investimentos feitos pela empresa no setor, além de um maior acesso à informação pela população que, cada vez mais, associa a tecnologia do DNA como um eficiente meio de comprovação da paternidade.
Os exames atingem probabilidades de paternidade que oscilam entre 99,99% a 99,99999999%. Devido à ausência de uma norma nacional, o Laboratório Frischmann Aisengart segue os padrões europeus, certificados pela Sociedade Internacional de Genética Forense. Os testes de paternidade custam de R$ 480,00 a R$ 800,00 e os principais clientes são laboratórios conveniados de todo o país, o Poder Judiciário e Ministério Público, além de clientes particulares que optam por fazer a análise de forma extra-judicial.
Perfil do Laboratório Frischmann Aisengart
O Laboratório Frischmann Aisengart foi fundado em 1945 pelo casal de médicos Fani Frischmann e Oscar Aisengart. Hoje ele é considerado o maior do Paraná, com a colaboração de mais de 600 funcionários, equipamentos de última geração e um rol de mais de 1,5 mil tipos de análise. Dentre elas estão análises clínicas, ambientais, de alimentos, vacinas, patologia clínica, dosagens hormonais, biologia molecular, citogenética, diagnóstico por imagem e toxicologia. Desde julho deste ano o Laboratório Frischmann Aisengart faz parte da Diagnósticos da América S.A. (DASA), rede que lidera o setor no país. Mais informações nos sites www.labfa.com.br e www.diagnosticosdaamerica.com.br