Ao completar 18 meses de funcionamento na capital paranaense, o hospital VITA Batel acaba de inaugurar uma nova ala de atendimento, no primeiro andar. São 18 novos apartamentos individuais com banheiro, TV a cabo, sistema de chamadas informatizado, frigobar e acesso gratuito à internet - via wireless.
As obras duraram dois meses e exigiram um investimento de R$ 400 mil. De acordo com o superintendente do hospital, Mauricio Uhle, "a inauguração da nova ala atende à demanda crescente de médicos e da comunidade, ampliando a capacidade de atendimento clínico, cirúrgico e de emergência em 29%".
Preparado para prestar atendimento de média e alta complexidade com ênfase nas áreas de Cardiologia, Traumato-ortopedia, Neurocirurgia e Cirurgia Geral, o VITA Batel possui agora 80 leitos, 7 salas cirúrgicas, 12 leitos de UTI, além de um completo centro de diagnóstico. Segundo Uhle, no primeiro ano de atividades foram realizadas mais de 6 mil internações e 4 mil cirurgias. "Só no último mês, o hospital registrou mais de 450 procedimentos cirúrgicos", enfatiza. Outro ponto forte do hospital é a Medicina de Urgência, com um pronto-socorro que funciona 24 horas e realiza mensalmente mais de 2,5 mil atendimentos.
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Todo o mobiliário e equipamentos adquiridos seguem a mesma tendência dos demais ambientes do hospital, cuja filosofia é levar conforto, segurança e modernidade aos pacientes - receita que, aliada ao corpo clínico selecionado e localização privilegiada, rendem ao VITA Batel um dos melhores resultados financeiros das unidades pertencentes ao Grupo VITA.
Com a abertura da nova ala, 50 profissionais – entre enfermeiros, técnicos de enfermagem e auxiliares administrativos – serão contratados. Segundo Uhle, o próximo passo do hospital é investir no setor de cardiologia: "contamos com a melhor equipe médica e queremos oferecer a melhor estrutura", argumenta. A meta do superintendente é fechar 2006 com 100 leitos em funcionamento.
Mais sobre o Grupo VITA
A Rede VITA é a primeira e maior rede brasileira de hospitais privados. É também a única rede de hospitais, em todo o Brasil, que conta com participação de investidores de risco. Atualmente, o Grupo VITA conta com cinco empreendimentos em três cidades: um hospital e uma maternidade em Volta Redonda (RJ), um centro de medicina diagnóstica em Florianópolis e dois hospitais em Curitiba (Batel e Bairro Alto).
A Rede pretende triplicar a receita e abrir o capital dentro de três anos. A empresa deu início a um projeto de expansão que inclui elevar de cinco para dez o número de unidades hospitalares e aumentar o faturamento, estimado em R$ 127 milhões em 2006, para R$ 450 milhões.
"Desde que foi fundada, a empresa vem aplicando todos os dividendos na sua expansão. Com a abertura de capital, poderemos capitalizar novos investimentos", diz Edson Santos, presidente e um dos fundadores da rede, que realiza mais de 130 mil atendimentos de emergências, 10 mil cirurgias e 13 mil internações por ano.
Única do ramo a contar com um investimento de risco norte-americano como acionista – o International Hospital Corporation (IHC), de Dallas, Texas, que já injetou US$ 31 milhões no negócio – a empresa adotou um modelo de gestão em que o comando das operações é compartilhado entre médicos e profissionais de outras áreas, como economistas, administradores e engenheiros. A estratégia garantiu à rede, além do crescimento, a Acreditação Plena pela Organização Nacional de Acreditação (ONA) para o VITA Curitiba e o VITA Volta Redonda.
Para 2006, a previsão é de um faturamento de R$ 127 milhões, 16,5% superior ao registrado no ano passado. O resultado deve ser impulsionado pelas operações do VITA Batel e da Maternidade Volta Redonda (RJ), que entraram em funcionamento há pouco mais de um ano, em R$ 13 milhões em investimentos.
O International Hospital Corporation (IHC), que já possui investimentos na área de saúde no México e na América Central, colocou recursos na empresa entre 1998, quando foi fundada, e em 2000. "De lá para cá, a expansão está sendo bancada com recursos gerados pelo próprio caixa da rede" afirma Santos.
Embora o mercado de saúde privada tenha encolhido nos últimos anos, Santos vê como tendência o interesse de investidores pelo setor. "O País é o segundo maior mercado de saúde privada do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. São cerca de 42 milhões de pessoas e apenas 25% da população é coberta por algum plano, o que representa um potencial muito grande", diz.