Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade

O dia em que São Paulo parou

18 mai 2006 às 11:00

Compartilhar notícia

siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Essa noite eu tive um sonho de sonhador
Maluco que sou, eu sonhei
Com o dia em que São Paulo parou
Com o dia em que São Paulo parou

Foi assim
No dia em que todos os presos
Do Estado inteiro
Resolveram que ninguém ia sair de casa
Como se fosse combinado por celular com toque de corneta
Naquele dia, ninguém saiu de casa, quase ninguém

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


O empregado não saiu pro seu trabalho
Pois temia o ladrão, que estava a atacar
Dona de casa não saiu pra comprar pão
Pois temia o ladrão, que agia sem parar
E o guarda não saiu para prender
Pois lá estava o ladrão de plantão pra lhe apagar
Só o ladrão que saiu para matar
Pois sabia que ninguém estava lá pra evitar

Leia mais:

Imagem de destaque

Perdido e sem presente

Imagem de destaque

Um imposto a menos

Imagem de destaque

Perdido no mico da Seleção

Imagem de destaque

Perdido na ficção verídica


No dia em que São Paulo parou (Êêê)
No dia em que São Paulo parou (Ôôô)
No dia em que São Paulo parou (Lembôôô)
No dia em que São Paulo parou

Publicidade


E nas Igrejas nem um sino a badalar
Pois sabiam que bandido não se impede com rezar
E os fiéis não saíram pra rezar
Pois reinava só o medo, sinal para acuar
E o aluno não saiu para estudar
Pois com cartilha de bandido é melhor não arriscar
E o professor não saiu pra lecionar
Pois tomado de pavor não se tem como ensinar


No dia em que São Paulo parou (Ôôôô)
No dia em que São Paulo parou (Lembôôô)
No dia em que São Paulo parou (Mãos ao alto)
No dia em que São Paulo parou

Publicidade


O comandante não saiu para o quartel
Pois sabia que o soldado morreria ao trabalhar
E o povo se viu em meio à guerra
Pois sabia que o bandido é que estava a mandar
E o cidadão se escondeu e ficou preso
Pois tem em sua casa esposa e filhos pra criar
E o governo não saiu pra governar
Pois depois que acontece não adianta consertar


No dia em que São Paulo parou (Oh Yeeeah)
No dia em que São Paulo parou (Foi triste)
No dia em que São Paulo parou (Lembôôô)
No dia em que São Paulo parou

Publicidade


Essa noite eu tive um sonho de sonhador
Maluco perdido que sou, acordei


No dia em que São Paulo parou (Oh Yeeeah)
No dia em que São Paulo parou (Lembôôô)
No dia em que São Paulo parou (Eu acordei)
No dia em que São Paulo parou (Era verdade)
No dia em que São Paulo parou (Justamente)
No dia em que São Paulo parou (Eu sonhei acordado)
No dia em que São Paulo parou (Êêêêêêêêê...)
No dia em que São Paulo parou
No dia em que a São Paulo parou.

Publicidade


Ai, ai...
Pois é! Triste!
É sempre assim!


Depois que as tragédias "sassucedem", lamentamos, contamos os mortos e "apreciamos" a demagogia oportunista dos eternos "superfaturadores salvadores da pátria"...

Publicidade


Comentar o quê?


Que nossos governantes estão pouco se lixando para o que nos acontece?

Publicidade


Elementar, meus caros leitores Watson!


@ Voltaram a falar agora no bloqueio dos celulares em presídios!


Ouço isto há 5 anos, no mínimo!
E ninguém "se dignou-se" a fazer nada!


"Hellôôôôôô"!


"Claro" que tenho de dar um "Oi", ainda estou "Vivo"!


Alguém ainda duvida que foram atendidas as reivindicações do "senhor" Marcola, líder do PCC?


Resta apenas saber quais foram!


Sauna? Hidromassagem? Telão de cinco mil polegadas para assistir à Copa? Carrinho de pipoca? Um container com cerveja? Passagem para a Alemanha?


Ai, ai...


Parem o Brasil que eu quero descer!


"Pronostamoíno"???


O Perdido na Metrópole "se despede-se"...


Pois após a "virada criminal"...

Prepara-se para a Virada Cultural do próximo fim-de-semana.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo