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Mamães saudáveis

Controle do peso é essencial para gestação segura

Redação Bonde
08 jul 2014 às 08:23
- Reprodução
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De acordo com dados do IBGE, no Brasil cerca de 25% das gestantes apresentam quadro de sobrepeso e 5,5% são consideradas obesas. O mito de que uma grávida deve comer por dois não passa de pura desculpa para justificar excessos na dieta. Neste período da vida, é importante que a mulher tenha um controle sobre seu corpo e suas vontades para evitar que o peso influencie na saúde do bebê. Segundo o ginecologista Lucas Rebelo, do Hospital e Maternidade Santa Brígida, o apetite nesse período aumenta e o acompanhamento com o pré-natal é essencial para manter a grávida dentro das faixas consideradas saudáveis.

Em média, para uma mulher de estatura mediana e peso controlado, em uma gravidez de baixo risco, o aumento na balança será em torno de 11 a 14 kg. Desse total, apenas ¼ é relativo ao peso do bebê e o resto se divide entre o aumento sanguíneo e dos fluídos corporais, placenta, volume do útero e dos seios, retenção de água e também acúmulo de gordura, reserva para crescimento e desenvolvimento. "Nos primeiros três meses o ganho de peso deve ser baixo, pois é apenas o acúmulo de gordura que acontece nesse período. A partir do quarto mês o ganho aumenta, pois a concentração de líquidos e fluídos é maior, além do desenvolvimento de estruturas como a placenta e do próprio bebê", explica Rebelo.

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As alterações das gestantes observadas nas balanças devem ser acompanhadas de perto pelo médico durante as consultas de pré-natal. Mudanças bruscas de peso podem indicar outros problemas que trazem consequências para a gravidez. "O diabetes é o principal fator que causa o aumento severo na massa corporal da gestante e precisa ser acompanhado, pois pode gerar complicações durante a gestação e o descontrole do diabetes pode levar ao óbito fetal", explica o ginecologista. Além do diabetes, outros fatores como hipotireoidismo e hipertensão podem contribuir para alterações no peso da grávida. O primeiro interfere na velocidade do metabolismo e o segundo é um fator de contribui para a retenção de líquidos e pode causa pré-eclâmpsia.

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O médico relembra que o organismo feminino já tem uma velocidade própria de digestão, diferente dos homens. Quando a mulher engravida, o metabolismo tem uma desaceleração para conservar nutrientes e preparar a mãe para o desenvolvimento do feto. Por isso, é importante que as gestantes não façam intervalos muito grandes entre as refeições e apostem em porções menores. "Sempre indicamos que a mulher priorize alimentos frescos durante a gestação e que faça um acompanhamento multidisciplinar para que consiga manter controlados os fatores de risco relacionados ao peso", finaliza Rebelo.


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