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Corrigindo erros

Descubra como fazer as pazes com a balança após os 40

Redação Bonde
18 mar 2013 às 08:37
- Reprodução
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Perder peso. Essa meta assombra grande parte da ala feminina, e por mais que todas saibam os benefícios que a combinação de exercícios físicos com uma alimentação equilibrada traz, nem sempre é fácil chegar ao peso ideal, principalmente depois dos 40 ou 50 anos. O metabolismo fica mais lento, a produção de hormônios cai, a preguiça aumenta. O que não falta é motivo que as façam ganhar alguns quilinhos. Emagrecer nesta fase não é fácil, mas também não é impossível.

De acordo com o endocrinologista e representante do Departamento de Obesidade da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) Josivan Gomes Lima, a idade exerce uma grande influência na dificuldade de perder peso. "Nosso metabolismo vai desacelerando, de modo que se uma pessoa come hoje o mesmo que comia dez anos atrás, certamente irá aumentar o peso. Associado a isso, existem alterações hormonais que podem predispor ao ganho de peso. A menopausa na mulher e a anausa (redução de hormônios masculinos, principalmente da testosterona) também interferem. E o fato do hipotireoidismo (tireóide produzindo menos hormônio) ter uma prevalência maior com o avançar da idade, também contribui para o ganho de peso", explica ele.

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Não é só em frente ao espelho que o sobrepeso torna-se desagradável. Para a saúde, engordar também pode ser muito perigoso, principalmente para elas. "Com a idade o risco cardiovascular aumenta, principalmente devido ao acúmulo de erros (dietéticos e sedentários) cometidos durante a vida. Com isso, há um aumento também do risco de infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral (AVC), diabetes, entre outros. O aumento do risco cardiovascular nos homens é crescente com a idade de forma quase linear. Entretanto, na mulher é pior depois dos 50 anos, principalmente devido à menopausa. O estradiol (hormônio feminino) na menopausa não é mais produzido pelos ovários e, consequentemente, há uma perda da proteção cardiovascular que este hormônio propicia", alerta o endocrinologista.

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Definir metas

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Uma boa saída para quem quer perder peso e ganhar saúde é definir metas. "Deve-se ter como objetivo uma perda de peso gradual (0,5kg/semana é uma boa velocidade de perda de peso), traçando-se metas em médio prazo. Além disso, para se perder pouco peso não é preciso fazer cortes radicais na alimentação. É importante mudar o comportamento também, se a pessoa coloca como meta se alimentar melhor e realizar exercícios físicos, mesmo quando chegar ao peso desejado, ela continuará com esta meta, minimizando a chance de recuperar o peso", aconselha Josivan.


Nada de dietas milagrosas nem exercícios mirabolantes. Se você já tentou de tudo, e mesmo assim não consegue perder peso, confira os dez principais motivos que podem estar dificultando a sua boa forma e faça as pazes com a balança:

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1 - Falta de exercícios regulares. O ideal é praticar, no mínimo, 150 minutos de atividades físicas por semana, que podem ser divididos de três a cinco dias;


2 – Alimentação ruim. Hábitos alimentares errados, comendo-se em horários errados e alimentos de qualidade duvidosa;

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3 - Dificuldade em mudar hábitos alimentares antigos;


4 – Exagero de fim de semana. Achar que seguindo uma alimentação correta durante a semana pode relaxar no fim de semana e comer errado;

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5 – Milagres. Ter metas muito ambiciosas (perder 15 kg, por exemplo) a serem atingidas em curto período de tempo;


6 - Terceirizar responsabilidades: achar que se não perdeu peso a culpa foi da nutricionista que não prescreveu uma dieta adequada ou do médico que não passou um remédio para emagrecer;

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7 - Doenças associadas: algumas doenças podem levar ao aumento de peso ou dificuldade em perder;


8 - Uso de medicações: corticóides, antipsicóticos, antidepressivos, etc. podem levar ao ganho de peso;


9 - Comparações com outras pessoas: é comum a mulher, por exemplo, se comparar com o marido, achando que come menos que ele e engorda. Devemos lembrar que cada pessoa tem um metabolismo próprio, não devendo ser comparado nem mesmo entre irmãos;

10 – Fome x Gula. Não conseguir diferenciar fome de gula: poucas vezes comemos realmente por estarmos com fome. Na maioria das vezes, comemos mais por gula do que por fome. Fazer esta diferenciação facilita bastante o comer correto. (Fonte: Mais de 50)


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