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Não caia nessas!

Obesidade: identifique três mitos que impedem a perda de peso

Redação Bonde
25 fev 2014 às 15:49
- Reprodução
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Em conversas de academia, muitas informações sem fundamento científico tornam-se "verdade" para os alunos mais preocupados em perder peso. Mas, claro, não é tudo o que vale para conseguir emagrecer. Inclusive, acreditar em alguns desses mitos pode ser muito prejudicial à saúde. Para ajudar quem quer emagrecer de verdade e de maneira saudável, a endocrinologista Andressa Heimbecher desmitifica, a seguir, três informações comumente ouvidas por aí, mas que não têm nenhum embasamento científico:

Beber água antes, durante ou logo depois as refeições engorda

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Um estudo apresentado em 2010 no encontro americano da Sociedade Química, em Boston, avaliou 48 adultos entre 55 e 75 anos. Eles foram divididos em dois grupos, ambos submetidos a uma dieta de baixas calorias. O primeiro ingeria dois copos de água antes das refeições e o segundo, não. "O resultado foi que as pessoas que beberam água antes das refeições tiveram uma perda de peso quase dois quilos maior do que quem não ingeriu líquido", explica Andressa.

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"O que importa é o número de calorias consumidas em uma refeição", diz a especialista. Assim, refrigerantes, sucos adoçados e bebidas alcoólicas impactam no ganho de peso simplesmente porque contêm mais calorias que a água. "Por isso não basta estar atento àquilo que comemos, mas também ao que bebemos", pondera. Mas, informa, não é relevante se o líquido for ingerido antes, durante ou depois das refeições. A endocrinologista acrescenta que a ingestão de água também não interfere na digestão – outro mito comum. "O raciocínio é igual ao se tomarmos sopa. Para o intestino não faz diferença se você comeu um prato de legumes e tomou água ou se o que você comeu foi uma sopa", pondera. E lembra que o ideal é consumir de 2 a 2,5 l de água por dia.

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Suar gasta calorias


Depois de suar muito após um exercício físico, é possível verificar uma diminuição no peso corpóreo. "Mas isso não significa que a pessoa emagreceu, nem que gastou calorias. Ela apenas desidratou", explica Andressa. Segundo a especialista, a função do suor é manter a temperatura corporal baixa, mesmo quando o corpo está aquecido. Por isso, durante exercícios físicos intensos, as pessoas suam. De acordo com Andressa, o suor faz com que o organismo perca apenas água e sais minerais enquanto que, para perder calorias, é preciso eliminar glicose e nutrientes de valor calórico.

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Por isso, nada de usar roupas pesadas, que estimulem o suor. O ideal é optar por roupas leves, que ajudem o corpo a manter sua temperatura e não superaquecer. "Quando fazemos exercícios, é o gasto calórico que provoca o aquecimento do corpo. Mas, o contrário – aquecer o corpo para promover gasto calórico – não se verifica", ensina. Ela indica ainda que a pessoa mantenha-se hidratada durante a realização dos exercícios físicos. "O ideal é tomar água em pequenos goles, pois uma ingestão abrupta de líquidos em grande quantidade pode gerar refluxo do estômago para o esôfago", alerta. E, finaliza, entre água e isotônicos, prefira a água, que não contém calorias. "A não ser que esteja realizando exercícios muito extenuantes", ressalta.


Comer de três em três horas emagrece

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"A rigor, o que faz uma pessoa engordar ou emagrecer é a quantidade de calorias que ela ingere", afirma Andressa. Mas, lembra que, se uma pessoa se alimenta poucas vezes ao dia, a chance de estar com mais fome – e ingerir mais calorias – no momento de uma refeição é maior. A endocrinologista explica que esta é uma resposta protetora do organismo, que "entende" longos períodos de jejum como um sinal para poupar energia e gordura. "A ideia de comer de 3 em 3 horas é justamente para que a pessoa coma menos em cada refeição. No entanto, eu prefiro recomendar ter o hábito de comer em intervalos regulares, o que quer dizer que entre as maiores refeições – café, almoço e jantar – devemos incluir os lanches", diz a especialista.


Para tanto, recomenda que se divida o total de calorias diárias entre as refeições que devem ser feitas, pois, se houver acréscimo na quantidade de calorias, a pessoa engordará. "Existe uma teoria de que, quando comemos em intervalos regulares, o corpo não reduz seu ritmo de queima calórica porque está treinado a não passar fome. Enquanto que, quem come apenas três vezes ao dia, ao passar fome, está ensinando o corpo a sempre estocar", sublinha.

Para esses lanches, ela recomenda opções com baixo valor calórico – até 100 kcal – e baixos teores de sódio e açúcares. Barrinhas de cereal, frutas ou iogurtes são boas pedidas. E dá uma dica importante: quanto maior o índice glicêmico de um alimento, menor a saciedade que ele gera e maior a fome depois. É o caso dos alimentos à base de farinha de trigo branca e doces. Já os alimentos com altos teores de fibras ajudam a saciar a fome por mais tempo e são os mais indicados para esses "lanchinhos" entre as refeições.


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