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Adaptação gradual

Preparação do corpo para horário de verão deve começar agora

Redação Bonde com Agência Brasil
07 out 2013 às 09:02
- Reprodução
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Quem costuma sofrer com os efeitos do adiantamento dos relógios em uma hora, por causa do horário de verão, deve começar a se preparar agora, duas semanas antes do início da medida, marcada para o dia 20 de outubro. Segundo o especialista em transtornos do sono e professor adjunto da Faculdade de Medicina da Universidade de Brasília (UnB) Raimundo Nonato Delgado Rodrigues, a atenção deve ser redobrada para as crianças, idosos e para aquelas pessoas que não podem ter seu rendimento funcional reduzido durante o dia.

A dica é acordar 15 minutos mais cedo durante três dias, depois passar para meia hora durante mais três dias, depois para 45 minutos, até chegar a uma hora de adiantamento. "Isso vai fazer com que, ao chegar o horário de verão, você não sinta absolutamente nenhuma diferença", explica.

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Para o especialista, a mudança no horário é um atentado à saúde da população. "Eles tentam adiantar o horário para que se poupe energia, mas a gente nunca vê uma justificativa nem um relatório convincente ao final do período e a gente repara na quantidade de pessoas que sofrem ao acordar uma hora mais cedo", diz Rodrigues.

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Como as pessoas nem sempre se preparam com antecedência, são comuns as queixas de cansaço e mau humor, relacionados ao horário de verão. "Ao adiantar uma hora em nossa rotina diária abruptamente, forçamos o nosso relógio hormonal a mudar o seu funcionamento também. Este relógio também precisa de umas duas semanas para se reorganizar. O resultado disso é que na maioria das vezes, queremos ir para cama no horário que estamos acostumados, mas temos que acordar uma hora antes para iniciar o dia", explica a especialista em Medicina do Sono, Ângela Beatriz Lana.

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A médica lembra que as pessoas que menos sofrem com a mudança de horário, são as que conseguem estabelecer uma rotina mais rápida de sono, alimentação e compromissos no horário novo.


Mas, se você não é disciplinado, e prefere encarar a chegada do horário e suas consequências para o organismo, deve pelo menos colocar em prática algumas dicas no próprio fim de semana do adiantamento de horário. Anote:

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Evitar abusos alimentares e de bebida alcoólica neste fim de semana;


Dormir um pouco mais cedo no sábado e no domingo, tirar cochilos. Isso se chama reserva de sono e vai ajudar na semana que vai iniciar;

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Evitar cafeína e bebidas energéticas a noite. Usadas para ajudar a combater o cansaço, podem impedir a mais adaptação do nosso relógio biológico;


Usar Melatonina para reequilibrar o sono inicial;

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Não deixar de fazer o exercício físico habitual porque esta se sentindo mais cansado;


Tentar fazer cochilos rápidos de 15 a 20 minutos após o almoço.

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Economia


O horário de verão, que nesta temporada vai até o dia 16 de fevereiro de 2014, vai valer para todos os estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. O Tocantins, que chegou a aderir no ano passado, foi excluído novamente este ano e a Bahia, que adotou o horário em 2011, também está fora da mudança.


No Brasil, o horário de verão foi instituído pela primeira vez no verão de 1931/1932 pelo então presidente Getúlio Vargas. A medida é adotada sempre nesta época do ano, quando os dias são mais longos por causa da posição da Terra em relação ao Sol e a luminosidade natural pode ser melhor aproveitada, reduzindo o consumo de energia nos horários de pico e evitando o uso de energia gerada por termelétricas, que é mais cara e mais poluente do que a gerada pelas hidrelétricas. Também no fim do ano há um aumento na demanda por energia, resultante do calor e do crescimento da produção industrial devido ao Natal.

Na última temporada (2012/2013), o horário de verão gerou uma economia de 4,5% no período de pico (entre as 18h e as 21h) nos estados em que foi implementado.


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