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Quilos extras são mesmo sinônimo de longevidade?

Redação Bonde
27 fev 2013 às 08:41
- Reprodução
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Um estudo publicado no Journal of the American Medical Association revelou que pessoas com sobrepeso e um pouco obesas apresentaram têm risco de mortalidade 6% menor em comparação com pessoas de peso normal. Já a obesidade mórbida ainda estava associada a um risco quase 30% maior de morrer, disseram os pesquisadores americanos. A conclusão foi feita após revisarem cerca de 100 estudos sobre a relação entre índice de massa corporal (IMC) e mortalidade.

Embora os resultados do estudo sejam otimistas, as pessoas não estão liberadas para ganhar quilos extras. De acordo com o endocrinologista do Centro de Diabetes do Hospital Nossa Senhora das Graças, André Vianna, trata-se de uma pesquisa com mais de 3 milhões de pessoas e a diferença na mortalidade foi considerada pequena. "O nosso primeiro parâmetro para definir sobrepeso e obesidade é o índice de massa corpórea, que leva em conta o peso e a altura do paciente", ressalta.

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Porém, o IMC pode apresentar falhas e classificar um indivíduo musculoso, como tendo sobrepeso, por exemplo. Para Vianna, ao invés de se basear apenas no IMC, é necessário considerar a quantidade de gordura na região abdominal, os níveis de colesterol, pressão arterial e glicemia como parâmetros para definir risco de morte. "O IMC não pode garantir que uma pessoa é saudável, pois pode classificar o músculo como sobrepeso e uma pessoa magra, mas cheia de gordura abdominal, como tendo peso normal", exemplifica.

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A probabilidade de mortalidade entre pessoas com sobrepeso e peso normal possuem uma diferença mínima quando se leva em consideração apenas o índice de massa corporal. "Mas é necessário ficar atento, pois esse índice pode classificar de forma errada os indivíduos que se situam próximos da transição do normal para o sobrepeso", destaca o médico.

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Aqueles que possuem excesso de peso ou são um pouco obesos não devem ser considerados saudáveis, pois muitas delas mesmo com um pequeno sobrepeso podem apresentar alterações nas gorduras sanguíneas, na pressão arterial e nos níveis de açúcar no sangue. "Melhor seria, nesses casos mais leves, levar em conta a circunferência abdominal para classificar os que têm maior ou menor risco de morte", considera o endocrinologista.


Já os pacientes severamente obesos possuem mais chances de morrer, pois está associada a um risco maior de doenças importantes, como o câncer, apnéia do sono, problemas de locomoção, diabetes, hipertensão, aumento de colesterol e problemas cardiovasculares.

Mas, não são apenas os gordinhos que precisam de cuidados redobrados. Ser magro demais, especialmente na terceira idade, muitas vezes não é sinal de saúde. Segundo Vianna, nesta fase a falta de peso também aumenta as chances de mortalidade. "Nos mais idosos a magreza excessiva pode ser sinal de uma doença mais severa, como o câncer, por exemplo", alerta.


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