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Explicações científicas

Saiba por que é tão difícil emagrecer 'aqueles' últimos dois quilos

Redação Bonde*
28 jul 2014 às 13:04
- Reprodução
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Depois de meses de dieta - principalmente se você já passou dos 30 - perder aqueles últimos dois quilos parece uma tarefa quase impossível! A boca continua fechada e os exercícios estão a toda na academia, mas parece que o universo está conspirando contra e os 'benditos' quilinhos continuam ali, saltando aos seus olhos a cada pesagem. Mas não se culpe. Segundo a ciência, existem outros fatores, incluindo alguns ambientais, que podem ser a causa do seu problema. O site do jornal The Huffington Post listou cinco descobertas científicas que explicam essa dificuldade de eliminar até o fim o peso indesejado. Confira:

Você não dorme bem

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O sono, no fim das contas, é a melhor maneira de perder peso. Todos já passaram por isso: depois de uma noite maldormida, acordamos exaustos e com aquela necessidade de combustível para o corpo. Quando começamos a pescar durante o dia, o que fazemos? Comemos algo para acordar. Ah, se tivéssemos dormido bem.

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A WebMD diz que há dezenas de estudos mostrando que as pessoas que dormem menos tendem a pesar mais. Em um dos estudos, que durou 16 anos, quase 70 000 mulheres foram acompanhadas. Os resultados: aquelas que dormiam cinco horas ou menos por noite tinham uma probabilidade um terço maior de ganhar 15 quilos ou mais que aquelas que dormiam sete horas por noite.

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A falta de sono muda a sua taxa metabólica basal, o que significa que seu corpo gasta menos calorias para manter-se funcionando (respirando e mantendo a temperatura corporal, por exemplo). Combine isso com o desejo de comer aquele combustível extra" depois de uma noite de sono ruim e aí está o resultado.


Você está se exercitando demais em vez de comer menos

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Todo mundo sabe que perder peso significa regime e atividade física. Mas a ciência diz que a dieta é a parte mais importante. Para perder peso, diminuir a ingestão de comida é muito mais eficiente que aumentar a atividade física. Pense nos seguintes termos: você pode não comer um pacote de batata frita de 300 calorias ou você pode correr meia hora.


Na verdade, você tem de fazer ambos. Mas, para aqueles dois quilos, talvez tentar diminuir a quantidade de calorias? E um alerta: a ciência mostra que fazer muitos exercícios pode estimular seu apetite.

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Não lavar frutas e legumes


Pesticidas na sua comida fresca contêm substâncias que cada vez mais têm sido ligadas à obesidade e ao ganho de peso. Os efeitos dessas toxinas ambientais no peso começam logo cedo. Estudos recentes apontam que a exposição de bebês (ainda no útero) a esses poluentes ambientais, pode ocasionar problemas de excesso de peso durante a vida.

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Conforme você envelhece, seu metabolismo desacelera e é mais difícil perder peso. Cientistas há muito notaram que o próprio ato de perder peso desacelera nosso metabolismo. Essa desaceleração excessiva é chamada de "termogênese adaptativa", e os pesquisadores dizem que ela parece ocorrer por causa da maior concentração de poluentes no sangue.


Faça sua dieta pegar no tranco lavando bem todos os alimentos frescos e tentando comprar produtos orgânicos sempre que possível. E há quem jure que desintoxicações são parte de uma dieta de sucesso.

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Você guarda sobras de comida em embalagens de plástico


O BPA – bisfenol A – é um químico industrial usado desde os anos 1960. Está na sua garrafa d’água, seus tupperwares, nos plásticos que você usa para embalar as sobras de comida. Ele também pode ser um inimigo daqueles dois quilos finais, pois tem impacto no seu metabolismo.

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Segundo a Mayo Clinic, há pesquisas que mostram que o BPA pode contaminar comidas e bebidas. Apesar de a FDA (Food and Drug Administration, órgão do governo americano que regulamenta alimentos e remédios) afirmar que o BPA não causa problemas em pequenas doses, outros mantêm-se céticos.


Uma reportagem investigativa da Mother Jones publicada alguns meses atrás mostra que já em 1987 eles discutiam como o BPA afeta o sistema endocrinológico – a rede de glândulas que controla o metabolismo.


A solução simples: troque o plástico por vidro ou por produtos que tenham o selo de "sem BPA". A AARP, que recentemente publicou um post sobre o assunto, dá outra dica: lave as mãos frequentemente quando estiver no trabalho; componentes tóxicos conhecidos como PBDEs costumam estar presentes em móveis de escritório e carpetes.


Sua casa está quente demais


Apesar de ser difícil imaginar esse cenário com uma mulher sofrendo das ondas de calor da menopausa, a temperatura de sua casa pode estar alta demais. Baixar o termostato ajuda seu corpo a produzir um hormônio que estimula o crescimento da chamada gordura marrom. Não se preocupe: a gordura marrom não é a inimiga. Ela mantém os órgãos quentes via queima de calorias, o que é bom. Mas a gordura marrom tende a desaparecer com a idade, o que não é tão bom assim.

De acordo com a matéria da AARP, "baixar o termostato de 24 para 20 graus estimula a gordura marrom e aumenta a queima de calorias em 100 calorias diárias". Um estudo mencionado pelo New York Times, porém, é um pouco menos otimista. O jornal cita André Carpentier, um endocrinologista da Universidade de Sherbrooke, em Quebec e autor principal de um dos estudos, dizendo: "Com relação a passar frio deliberadamente para perder peso, ainda há muita pesquisa a ser feita antes que essa estratégia possa ser explorada clinicamente e de forma segura". (*Fonte: Brasil Post)


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