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Psicóloga explica como identificar um relacionamento abusivo

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
05 jun 2017 às 14:29
- Reprodução/Pixabay
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O Dia dos Namorados está chegando e enquanto os casais já se programam para as comemorações, muitos sofrem com relacionamentos abusivos. O que muitos não se atentam são para os sinais que podem indicar esse tipo de relação e que, na maioria das vezes, são acompanhados de dependência afetiva e atinge, principalmente, as mulheres, devido à cultura machista.

Sarah Lopes, psicóloga do Hapvida Saúde, explica que um relacionamento abusivo se caracteriza quando, na dinâmica do casal, há o abusado e o abusador. Segundo a especialista, as pessoas que sofrem um relacionamento abusivo geralmente são aquelas que têm dependência de afeto e, geralmente, se importam muito mais com o bem-estar das outras pessoas. É importante lembrar que a dependência afetiva, como também a dependência financeira, são apenas algumas das situações que induzem alguém a permanecer em uma relação abusiva.

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"Este tipo de relacionamento ocorre quando uma das partes faz com que o outro se sinta incapaz ou sem entendimento intelectual, não se sentindo confortável ao expressar uma opinião contraria a do parceiro. Em relacionamentos abusivos, é comum que sempre um coordene a relação, fazendo com que o parceiro tenha receio ou mesmo medo de falar o que sente ou o que gostaria de fazer. Geralmente, o abusador frisa que o outro nunca vai encontrar alguém melhor e que vai ‘amá-lo’ da mesma forma como ele ‘ama’. Só por esses comportamentos, já é possível perceber o quanto a pessoa que já se sente mais vulnerável quando existe alguém que reafirma toda a crença negativa que ele já possui de si mesmo", explica a psicóloga.

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Independente de uma relação amorosa, a dependência afetiva também pode ser adquirida no decorrer da vida, inclusive, com a influência de fatores externos, como a perda de um familiar, de um emprego, o contagio por uma doença grave, entre outros. "Outro fator bastante influente é quando o indivíduo presenciou, durante a infância, a submissão da mãe diante do marido. Assim, por herança comportamental, os filhos aprendem como devem ser os relacionamentos e fatalmente pode haver uma reprodução automática deste", esclarece a psicóloga.

Para Sarah Lopes, a melhor maneira de reverter a dependência afetiva é a mudança da crença negativa e uma tentativa gradual de independência, em todos os aspectos, ou seja, que a pessoa comece, aos poucos, acreditar mais no que é capaz de fazer e comemorar cada conquista sem esperar que o outro o faça por ela. Além disso, a psicanálise, psicoterapia ou grupos de autoajuda também são fundamentais para que a vítima consiga sair de um relacionamento que a faz mal.


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