Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
11 horas de julgamento

Acusado de ataque a creche em Blumenau é condenado a 220 anos de prisão

Folhapress
30 ago 2024 às 11:50
- Reprodução/Canva
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Depois de quase 11 horas de julgamento, o homem acusado de matar quatro crianças na creche Cantinho Bom Pastor em Blumenau (SC) em abril de 2023 foi condenado a 220 anos de prisão na noite desta quinta-feira (29).

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Leia mais:

Imagem de destaque
6 e 7 anos

O que se sabe sobre o suposto envenenamento de duas crianças no Rio de Janeiro

Imagem de destaque
Ligação gratuita

Eleitor do Paraná pode tirar dúvidas pelo 0800 640 8400

Imagem de destaque
Loteria

Mega-Sena acumulada sorteia R$ 50 milhões neste sábado

Imagem de destaque
Fique atento!

Entenda o que é assédio eleitoral e como fazer uma denúncia

A pena soma as condenações por quatro homicídios e cinco tentativas de homicídio qualificados por motivo torpe, meio cruel, terem como vítimas menores de 14 anos e dificultar a defesa.

Publicidade


De acordo com comunicado do Ministério Público de Santa Catarina, que teve a denúncia aceita na totalidade pelo júri, o resultado foi o almejado pela promotoria.


"Buscamos a pena máxima que a legislação permite para que ele cumpra o máximo possível e, de fato, os jurados acolheram o nosso pedido", falou o promotor do caso, Guilherme Schmitt. A presença de júri fez parte do pedido da Promotoria.

Publicidade


Para o outro promotor de justiça, Rodrigo Andrade Viviani, "a pena aplicada de 220 anos de reclusão representa uma forma de se aplicar a justiça por um crime tão grave que comoveu nossa cidade, o país e a comunidade internacional".


No lado de fora do prédio, parentes das crianças e funcionários da creche protestaram pedindo justiça pela tragédia que aconteceu há quase 17 meses, na manhã de 5 de abril.

Publicidade


O sorteio dos sete jurados ocorreu em torno das 8h30. Pouco antes das 9h, os trabalhos começaram. Pela manhã, foram ouvidas quatro testemunhas de acusação, dentre elas a mãe de uma das vítimas.


Em seguida foi a vez da defesa, com uma testemunha e o próprio acusado, que falou por cerca de dez minutos.

Publicidade


À tarde, os promotores apresentaram os argumentos aos jurados, assim como a defesa do réu, apontada pela defensoria pública estadual. A juíza iniciou a leitura da condenação pouco antes das 19h.


O Ministério Público não divulgou o teor do depoimento do réu condenado nem o nome, seguindo o método adotado pelo órgão nos comunicados públicos. Segundo a instituição, o objetivo é evitar que a exposição de determinadas informações sobre crimes causem um "efeito contágio" indesejado.

Publicidade


A reportagem não teve acesso aos defensores do condenado pelo ataque.
Segundo a denúncia da Promotoria, o acusado chegou à creche de motocicleta, invadiu o local armado com duas armas brancas e iniciado o ataque.


As professoras do local pensaram que o homem era um assaltante e começaram a fechar portas e janelas, antes de perceber a gravidade da situação. Uma delas testemunhou no júri, e relatou sob lágrimas as ações que ela e outras professoras tomaram para socorrer as vítimas.

Publicidade


Quatro crianças não resistiram aos ferimentos e morreram no local, e outras quatro feridas foram encaminhadas ao Hospital Santo Antônio e tiveram alta no dia seguinte.


Logo após deixar o local, o acusado se dirigiu a um batalhão da Polícia Militar para se render. Preso em flagrante, aguardava julgamento desde a denúncia oficializada em 14 de abril de 2023. Pela investigação da Polícia Civil catarinense, o homem agiu sozinho, e não foi um ato coordenado.


Em abril deste ano, quando a tragédia completou um ano, foi instalado um comitê permanente para promoção de paz nas escolas em Santa Catarina, vinculado à Alesc (Assembleia Legislativa de Santa Catarina) e formado por 27 instituições, incluindo forças de segurança, universidades, sindicatos, associações setoriais e o CRP (Conselho Regional de Psicologia).


Imagem
Colégio da zona norte de Londrina usa a criatividade para combater a infrequência escolar
A criatividade do professor André Camargo, que, com o apoio de outros profissionais da educação, busca constantemente incentivar a frequência dos estudantes nas aulas. Desta vez, um lanche especial foi utilizado como chamariz: bruschetta.
Imagem
Seis candidatos à Prefeitura de Londrina protagonizam debate movimentado na UEL
Foram três blocos com perguntas elaboradas por membros da Alumni, do público presente e dos próprios prefeituráveis, que puderam se enfrentar diretamente.
Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo