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Só pra iPhone

Boninho e Elon Musk impulsionam Clubhouse, rede social por voz

Bruna Narcizo - Folhapress
08 fev 2021 às 09:14
- Reprodução/App Store
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O Clubhouse, rede social baseada em voz exclusiva para iPhones, despertou a atenção dos brasileiros nos últimos dias e a cobiça por um convite – única forma de ter acesso ao aplicativo.


O movimento começou no início do mês, após a divulgação de que o dono da Tesla, o bilionário Elon Musk, e o presidente-executivo do aplicativo de investimentos Robinhood, Vlad Tenev, conversaram no Clubhouse.

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Neste fim de semana, o interesse explodiu. O responsável foi o diretor do Big Brother Brasil, José Bonifácio Brasil de Oliveira, o Boninho, que, no sábado (6), entrou em uma das salas do aplicativo e interagiu com o público, causando um enorme burburinho em outras redes.

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Segundo o Google, na última semana, de 30 de janeiro a 6 de fevereiro, o interesse por Clubhouse saltou seis vezes no Brasil em comparação com a semana anterior. O crescimento percentual foi de 525% nas buscas pelo termo no mesmo período.

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No Twitter, foram cerca de 100 mil tuítes sobre o tema nas últimas 24 horas no Brasil.


Ao receber o convite e entrar no aplicativo, é possível ver salas sobre os mais variados temas cheias de pessoas conversando. Todas são abertas para o usuário entrar e sair.

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A pessoa entra apenas para ouvir e, se quiser se comunicar, basta levantar a mão (virtualmente), e os palestrantes podem convidá-la a participar.


"O Clubhouse chamou muito a atenção desde que foi criado, no início de 2020. Em dezembro, o Twitter começou a observar esse movimento e a criar salas do tipo. Em janeiro, houve um boom de investidores", afirma Roberta Batiste, pesquisadora do Instituto Liberdade Virtual.

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No fim de janeiro, os fundadores da rede confirmaram que levantaram novos fundos, mas não revelaram quanto. Um relatório do site tecnologia The Information afirmou que a empresa se aproximava de virar um unicórnio –forma como são chamadas empresas iniciantes que atingem avaliação de US$ 1 bilhão. Em julho de 2020, a empresa estava avaliada em US$ 100 milhões.


Segundo a Reuters, a demanda por convites para o Clubhouse –membros podem convidar apenas duas pessoas durante o período de pré-lançamento– é tão grande que o mercado para eles cresceu em plataformas como Reddit, eBay e Craigslist.

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Na China, os convites estão sendo vendidos no marketplace de produtos usados Idle Fish, do Alibaba, embora o Clubhouse não esteja disponível na loja de aplicativos da Apple naquele país.


Na terça-feira (2), a empresa de análise de dados Sensor Tower disse que havia cerca de 3,6 milhões de downloads do aplicativo em todo o mundo, com 1,1 milhão nos seis dias anteriores.

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Existem grandes salas com conversas sobre interesses variados. Também é possível criar chats privados. Gravar as conversas é proibido, e elas não ficam armazenadas dentro da plataforma.


"As críticas permanecem quanto às dificuldades para conseguir fazer a moderação de conteúdo. No ano passado, eles tiveram problemas com conversas sobre antissemitismo, por exemplo", diz Batiste.


No ano passado, nomes como Drake, Oprah Winfrey e Virgil Abloh se tornaram fãs da plataforma, também adotada na versão beta por profissionais de tecnologia.

O Clubhouse foi criado por Rohan Seth, ex-funcionário do Google, e por Paul Davidson, empresário do Vale do Silício, e se autodescreve como um "novo tipo de produto social baseado na voz, permitindo que pessoas em todos os lugares falem, contem histórias, desenvolvam ideias e criem amizades ao redor do mundo".


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