Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Pós gravidez

Depressão pós-parto requer acompanhamento multidisciplinar

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
30 mar 2022 às 19:04
- Pexels
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O número de mulheres diagnosticadas com depressão pós-parto no Brasil aumentou durante a pandemia da Covid-19. Estudo realizado pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) identificou que 38,8% das puérperas apresentaram o problema de saúde. O percentual é superior ao apontado em pesquisas realizadas no período pré-pandemia, quando a incidência era em torno de 20%. 


Segundo o estudo, as entrevistadas associaram o quadro depressivo a questões como a preocupação com a escassez de leitos hospitalares, as informações recebidas sobre a Covid-19, o período de isolamento, a ansiedade, a ausência do parceiro e as brigas em casa. Na avaliação da FMUSP, o estudo revela uma vertente dos impactos da pandemia na sociedade brasileira, que merece a atenção das autoridades de saúde. 

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


A depressão pós-parto requer um tratamento multidisciplinar, envolvendo profissionais das áreas de obstetrícia, psicologia e psiquiatria. Com a assistência e o acolhimento necessários, é possível superá-la. Para isso, as autoridades de saúde recomendam atenção aos sintomas e, em caso de suspeita, buscar ajuda profissional. 

Leia mais:

Imagem de destaque
Entenda o fenômeno

É possível engravidar ao mesmo tempo de pais diferentes, como personagem de Juliana Paes em 'Pedaço de Mim'?

Imagem de destaque
Trend do TikTok

Moda entre influenciadores, 'skin icing' consiste em passar gelo na cara e pode ser perigoso

Imagem de destaque
Prisão provisória

Brasil tem mais de 200 mil pessoas presas aguardando julgamento

Imagem de destaque
Debate inevitável

Cúpula da Câmara quer discutir nova reforma da Previdência em 2025


Definição e fatores de risco

Publicidade


O Ministério da Saúde define a depressão pós-parto como “uma condição de profunda tristeza, desespero e falta de esperança” que acomete as mulheres após o nascimento do bebê. O problema afeta a saúde física e mental da puérpera e, também, o desenvolvimento da criança, tendo em vista que prejudica o vínculo entre a mãe e o recém-nascido.


Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, há fatores que são considerados de risco e podem contribuir para o diagnóstico, como alimentação inadequada; sedentarismo; privação do sono; isolamento; falta de apoio da família e/ou do parceiro; histórico de depressão, ansiedade, estresse ou outro transtorno mental; limitações físicas durante a gestação ou após o parto; quadro de desordem disfórica menstrual; vício em drogas; e violência doméstica.

Publicidade


Como identificar

Publicidade


Familiares e pessoas próximas à mãe e ao bebê devem ficar atentos aos sintomas que podem sinalizar a depressão pós-parto. A apatia, que é a perda de interesse ou prazer na realização de atividades, é um dos principais sinais.


A perda ou o ganho de peso, dormir muito ou ter insônia, a dificuldade de concentração, a preocupação excessiva, a inquietação, os sentimentos de culpa ou indignação, pensamentos suicidas e vontade súbita de prejudicar o bebê são outros sintomas que podem surgir isoladamente ou de forma associada.

Publicidade


As autoridades de saúde recomendam que as consultas com o médico obstetra não sejam direcionadas de forma exclusiva ao bebê, mas também um momento para avaliar as condições de saúde da mulher. Por isso, em caso de sintomas de depressão, é necessário relatar ao profissional. Ele irá orientar sobre o tratamento adequado.


Como tratar


A depressão pós-parto tem cura. O tratamento é realizado de acordo com o quadro apresentado pela paciente. Por isso, as autoridades de saúde aconselham a busca por ajuda profissional assim que os primeiros sinais forem notados, a fim de evitar complicações e a evolução da doença.


Além da psicoterapia, podem ser indicadas medicações para tratar os sintomas específicos de cada mulher. Também costumam ser recomendados exercícios para o fortalecimento do vínculo entre a mãe e o bebê.

Publicidade

Últimas notícias

Publicidade