A relação afetiva entre as crianças e avós contribui para um aprendizado mais completo e positivo
Nesta quarta-feira, 26 de julho, comemora-se o dia dos Avós, data para lembrar o papel fundamental que essas figuras possuem nas famílias. Os avós fazem parte das memórias mais amorosas, carinhosas e de cuidados que uma criança pode ter.
Nos processos de educação e aprendizagem, os avós influenciam diretamente por serem pessoas com quem as crianças se sentem confiantes para partilhar expectativas e se sentem amparadas na ausência dos pais. A maioria se lembra de momentos vividos com os avós, seja uma receita gostosa que a avó fez ou da saída da escola que o avô estava esperando. Essas lembranças são resultados de experiências marcantes da infância que serão para sempre lembradas. Com eles, aumenta-se o vínculo familiar, constroem-se memórias afetivas, trocas de experiências e muito aprendizado.
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Estimular o contato e vínculo de um neto com os avós proporciona um impacto muito positivo no campo de aprendizado da criança, pois favorece um desenvolvimento enriquecido de autonomia, segurança e confiança. As participações são experiências de amor, valorização, cuidado e afeto fora do ambiente de casa. Essa relação tem benefícios tanto para os avós, que se sentem valorizados, estimulados, ativos e com grande sentimento de pertencimento, pois participam do desenvolvimento de uma nova geração, quanto para as crianças, que se sentem aceitas e amadas.
A pedagoga Cristhiane Amorim, com pós-graduação em neurociência de educação e desenvolvimento infantil e que atua na rede Kumon, dá dicas que podem ajudar a estimular e aumentar esse vínculo afetivo nas famílias:
● Criar ambientes que possibilitem tempo de qualidade e construção de boas memórias entre os avós e as crianças.
● Exercitar a vivência de experiências para que cada vez mais aumente o sentimento de segurança e amparo fora do ambiente de casa.
● Abrir espaço para troca de valores e conexão com a história da família, afinal, os mais velhos têm conhecimentos que podem ser muito enriquecedores.
● Aumentar o convívio para abrir espaço para uma melhor socialização.
A pedagoga reforça que os avós precisam fazer parte da formação das crianças, no entanto é necessário que haja harmonia e que a família esteja alinhada com a conduta seguida pelos pais. “A comunicação entre eles é a chave para que essa relação se desenvolva de forma saudável e com limites agradáveis para ambos os lados. A criança só tem a ganhar, já que o lar é o primeiro ambiente de aprendizado e conduta ético social”, finaliza.