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Entidade critica edital da prefeitura de Londrina que proibia vínculos religiosos

Guilherme Marconi - Grupo Folha
01 jul 2022 às 08:50
- Devanir Parra/CML
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Um chamamento público feito pela Secretaria Municipal de Assistência Social foi alvo de protesto na Câmara Municipal de Londrina na tarde desta quinta-feira (30). Manifestantes ligados a AME (Associação Mãos Estendidas) protestaram contra o edital de Chamamento Público 4/2002 publicado pela pasta. O grupo questionou que seria desclassificado por ser uma entidade ligada a práticas religiosas. No mesmo dia, pela manhã, o prefeito Marcelo Belinati (PP) já havia determinado a "exclusão imediata" de qualquer abordagem relacionada à proibição.


Representando a associação que atende o conjunto Novo Amparo (zona norte), Michele Thomazinho criticou em plenário o edital publicado pela pasta. Ela defendeu a manutenção de serviço prestado à comunidade e voltado às crianças e adolescentes e questionou a hipótese de inabilitação da entidade. "Aqui neste edital está escrito que as práticas religiosas não devem ser inseridas nos serviços socioassistenciais. 'É necessário garantir a laicidade do serviço', diz o documento. Mas quero ressaltar que laicidade não é paganismo. O Estado é laico, mas em momento algum existe a determinação que não se possa falar em Deus." Michele ainda citou termos do edital que reforçam temas como diversidade sexual. "Esse edital proposto pela Assistência Social fere a Constituição e o próprio ECA (Estatuto da Criança e Adolescente)", criticou. 

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