Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Dia dos Namorados

Especialistas listam algumas mudanças no dia a dia para aumentar a libido

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
10 jun 2021 às 15:36
- Freepik
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Diferente do que muitos pensam, a baixa libido é um fator que atinge cerca de 35% das mulheres e o número pode ter ficado ainda maior devido a pandemia ocasionada pelo novo coronavírus, tendo em vista a falta de contato social. Essa incompatibilidade do desejo sexual pode não só acarretar em problemas de autoestima, mas prejudicar o relacionamento por mais saudável que ele seja. Fatores como estresse, ansiedade e traumas de experiências anteriores podem ser os causadores do problema.


Dentre os sintomas que podem indicar esse transtorno, estão os menores níveis de sensibilidade nos órgãos genitais, a sensação de medo pontual ou generalizado e o sofrimento acentuado em relação ao sexo.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


A ginecologista Camila Ramos (@dracamilaramos), referência em climatério e reprodução humana e a nutricionista ortomolecular e funcional Luciana Harfenist (@lucianaharfenist), listaram algumas mudanças de hábitos durante o dia a dia para que o apetite sexual volte à tona.

Leia mais:

Imagem de destaque
Em maio

INSS bloqueia desconto de mensalidade na aposentadoria após denúncias

Imagem de destaque
Jorge Guaranho

Justiça nega pedido de prisão domiciliar de bolsonarista que matou petista no Paraná

Imagem de destaque
Entenda

STF forma maioria para ampliar foro especial, mas Mendonça interrompe julgamento

Imagem de destaque
Mística

Gisele Bündchen fala sobre relação íntima com astrologia e diz que segredo da beleza está nas fases da Lua


Aposte nas frutas certas!

Publicidade


Para começar, a nutricionista afirma que as frutas podem sim aumentar a sua libido! "Frutas deliciosas como banana, figo, abacate, melancia e morango auxiliam no fornecimento de vitaminas e minerais essenciais que podem aumentar o fluxo sanguíneo para os órgãos genitais e, consequentemente, promover mais libido”, ressalta. A romã também tem sido utilizada para o aumento da libido, uma vez que promove o aumento do fluxo sanguíneo no organismo devido à liberação de óxido nítrico.


O estresse é o seu pior inimigo!

Publicidade


Não é fácil se manter plena. Mas, saiba que o estresse pode ser um dos principais fatores que geram barreiras em sua vida sexual. De acordo com a ginecologista, problemas como ansiedade e estresse têm um impacto negativo no impulso sexual. "No caso do estresse, manter uma rotina de exercícios físicos pode auxiliar na excitação sexual ao longo do caminho. É importante ressaltar que caso a libido não volte, é preciso procurar ajuda de um profissional ginecológico para saber as reais causas”, explica Dra. Camila.


Inclua ervas em sua alimentação

Publicidade


Aposte em algumas ervas e alimentos específicos em sua dieta. Segundo a Dra. Luciana Harfenist, o manjericão estimula os sentidos, o alho, devido a alicina, estimula o fluxo sanguíneo e a "cereja do inverno” (ashwagandha), aumenta o desejo sexual. A maca peruana também possui importantes efeitos para o aumento da libido, as quais foram verificadas em estudos que associaram suas propriedades afrodisíacas com os bioativos benzil-isothiocianato e p-methoxybenzyl isotiocianato. Também há efeitos positivos sobre a fertilidade, atribuídos aos glucosinolatos presentes na raiz da planta. Por sua vez, o açafrão é visto como um vasodilatador nos países orientais o que promoveria o aumento da sensibilidade da região genital.


O ciclo menstrual também tem influência nisso!

Publicidade


Mesmo que a mulher não esteja tentando engravidar, o organismo faz com que durante a ovulação a libido tenha mais força. Isso acontece, pois o corpo quer que a mulher permaneça ativa sexualmente durante seu período fértil. "Uma das causas do baixo apetite sexual pode estar ligada ao ciclo menstrual, tendo em vista que em alguns períodos do mês, como no momento da menstruação, algumas mulheres não sintam vontade ou confortáveis o suficiente para praticar relações sexuais. Por isso, o exercício é manter a autoestima lá em cima e estimular os sentidos nos períodos em que se sentir confortável ”, aponta a ginecologista.


Canela, gengibre, cravo-da-índia e alecrim são benéficos para a libido!

Publicidade


A canela e o gengibre são fontes de manganês, um mineral essencial à saúde sexual, já que influenciam os níveis de testosterona. Enquanto isso, o cravo-da-índia possui uma atividade afrodisíaca que pode estar relacionada à existência de compostos fenólicos e esteroides, substâncias que foram observadas por meio de estudos fitoquímicos do seu extrato. Já o alecrim é conhecido por sua ação relaxante nos músculos. "O alecrim aumenta o fluxo sanguíneo estimulando o cérebro e o corpo, sendo um ótimo estimulante contra a impotência sexual. Além disso, favorece a produção de neurotransmissores responsáveis pela sensação de bem-estar. Seu aroma também é considerado estimulador do apetite sexual”, completa a nutricionista.


A idade não te impede de sentir desejo!

Publicidade


Dra. Camila ressalta que é mito a ideia de que o desejo sexual diminui com a idade. Por mais que os hormônios da mulher começam a sofrer uma queda a partir dos 35 anos, não é motivo para a diminuição total da libido. "O amadurecimento da mulher traz um melhor entendimento do sexo como um todo. Isso age diretamente no apetite sexual. O ato traz diversos benefícios para a saúde, como o aumento da imunidade, alívio das dores e rejuvenescimento. Além disso, o sexo provoca a liberação de endorfina, a famosa sensação de bem-estar, agindo diretamente na qualidade do sono e alívido do estresse”, completa a médica.


A fitoterapia pode ajudar no manejo do desejo sexual!


Muitos fitoterápicos que auxiliam nessa questão também podem ser utilizados, sendo que sua associação com vitaminas e minerais é de extrema importância para otimizar as respostas. De acordo com a Dra. Luciana, os estrogênios produzidos pela mulher são o estradiol, a estrona e oestriol, sendo que esses dois últimos possuem uma baixa afinidade pelas isoformas alfa e beta no receptor de estrogênios que são produzidos no fígado a partir do estradiol e no tecido adiposo. Ocorre que muitos fitoterápicos atuam na modulação de neurotransmissores


Dentre os fitoterápicos que podem ser utilizados para ajudar no desejo sexual, destacam-se:


Yam mexicano – Precursor do DHEA, tem a ação de sensibilizar os receptores de estrogênio e não promove o crescimento de células tumorais estrógeno dependentes. Estudos apontam que a proteína do Yam tem capacidade positiva na expressão do hormônio folículo estimulante e na aromatase ovariana;


Diosgenina – Com estrutura parecida ao DHEA é considerado um coringa, mas ainda muito pouco utilizado. Possui algumas contraindicações como prescrição para pacientes sob terapia de medicações esteroidais; pacientes submetidos a TRH; pacientes em uso de contraceptivos orais, com histórico de doenças trombóticas e derrame; pacientes com histórico de tumor estrógeno dependente ou câncer endometrial. Não é indicado durante a gestação;


Whitania somnifera (Ashwagandha) – De maneira geral serve para modulação do cortisol, tem potencial de modulação da resposta ao estresse mediado pelo eixo HPA, redução dos níveis de cortisol sanguíneo, eleva os níveis de testosterona, aumenta a produção de LH e reduz os níveis do hormônio FSH e prolactina. A associação de Whitania com Tribulus traz respostas positivas na percepção de prazer da mulher.Suas contraindicações envolvem a não prescrição para grávidas, gestantes lactantes, crianças ou indivíduos com problemas graves nos rins ou fígados;


Panax ginseng – Aumento da vascularização e aumento da síntese de óxido nítrico. Pode ser um grande aliado no aumento da testosterona;


Muirapuama – Aumenta a dopamina e a serotonina, melhora a libido;


Vitex agnus castus – Melhora os sintomas vasomotores e a qualidade do sono. Pode ser prescrita no lugar da melatonina.

Na prescrição de fitoterápicos é importante se atentar ao eixo do FSH, porque ele é o marcador que aumenta quando a mulher entra na menopausa. É importante observar a possibilidade do hipotireoidismo nessas mulheres, a resistência insulínica que também começa a acontecer no processo de envelhecimento, além de verificar o intestino e o sistema hepático da paciente.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade