Um dos maiores desafios da vida adulta é lidar com as finanças. O desejo de utilizar o dinheiro recebido no começo do mês para sustentar um estilo de vida prazeroso pode facilmente tomar conta e causar caos na vida financeira. Felizmente, algumas dicas simples podem ajudar a evitar a impulsividade e incentivar o planejamento.
Quer economizar e ter certeza de que as contas vão fechar no fim do mês? Quer deixar de pagar tudo que não se lembra de ter comprado ou conseguir fazer melhor tudo o que gosta? Siga estas três dicas simples para iniciar sua reeducação e garantir uma vida com estabilidade financeira.
Estabeleça metas
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Quando se tem estímulo, é mais fácil poupar dinheiro, mas nem todo estímulo é ideal. Ter a conta no vermelho, por exemplo, é motivo para poupar dinheiro, mas não é o suficiente para te ajudar a se reeducar financeiramente. Para encontrar uma motivação que funcione, é preciso pensar em todos os seus desejos e objetivos que só podem ser alcançados por meio da estabilidade financeira. Assim, você estabelece uma meta grandiosa e passa a trabalhar a seu favor. Esse estímulo, sim, é eficaz.
Pesquise quanto custa aquela viagem dos sonhos pela Europa ou para a Disney, procure novamente pelo carro novo que desistiu devido às contas, mas desta vez, insista na pesquisa. Seja um apartamento novo – ou o primeiro apartamento –, uma viagem ou a decoração da sua casa, é necessário um propósito maior, que te incentive positivamente e da maneira apropriada. Você sentirá vontade de juntar e de quitar as dívidas após descobrir esse desejo profundo.
Faça as contas
Após estabelecer um objetivo, é necessário fazer as contas para saber exatamente o quanto você gasta, com o que exatamente gasta e quando o faz. Comece rastreando as suas despesas fixas. Essas são as contas que você deve pagar todo o mês para continuar fazendo uso dos serviços atribuídos a elas, como plano de celular, mensalidade de cursos, contas da casa, etc.
Depois de descobrir as despesas fixas, comece a anotar tudo o que compra e a separar em grupos. Gastos com alimentação, com lazer, com vestimenta, com festas, passeios com os amigos… Todos esses pontos precisam ser considerados e anotados, seja no papel, bloco de notas do desktop ou aplicativo de celular.
Após anotar, você terá uma noção muito melhor de para onde vai o seu dinheiro e do quanto você investe em cada categoria e cada segmento da sua vida, podendo fazer divisões por porcentagem, classificar os gastos do maior ao menor, do essencial ao desnecessário, e assim por diante.
Mude (aos poucos) sua rotina
Com tudo registrado, sistematizado e analisado, é hora de colocar em prática algumas estratégias que permitam a modulação da sua rotina a favor da economia. Pegue os gastos considerados desnecessários, como lanches na volta para o trabalho, compras de mercado feitas sob efeito de apetite elevado, roupas que não eram necessárias e outras coisas supérfluas ou compradas por impulso. A dica é começar olhando para tudo que é importante e descartar, aos poucos, os hábitos que geram gastos desnecessários.
Você pode procurar por macetes para começar. Por exemplo, você pode deixar todo o dinheiro na conta-corrente e ter um número específico em mente, que seja exatamente o quanto será necessário para realizar a sua meta. Isso irá mantê-lo na linha, uma vez que será doloroso ver o número da quantia na sua conta descendo e prazeroso de vê-lo crescer, chegando cada vez mais próximo do seu objetivo.
Eliminar gastos desnecessários e modular a rotina a favor da economia é o primeiro e mais importante passo para conquistar a estabilidade financeira. Com isso, você pode recorrer a um crédito pessoal para quitar as dívidas e, eventualmente, quando o dinheiro estiver bem acumulado, a investimentos que permitam a aceleração do processo de acúmulo, a fim de alcançar seu objetivo mesmo após a estabilização da sua situação financeira.