Em dois anos, a Prefeitura de Londrina arrecadou R$ 84 mil em multas por falta do uso de máscaras durante a vigência do decreto que tornou a proteção obrigatória contra a Covid-19. Os londrinenses foram desobrigados a utilizar o item a partir de março, mas a liberação foi gradativa.
Primeiro o prefeito Marcelo Belinati (PP) derrubou a obrigatoriedade em locais abertos. Depois, seguindo uma lei sancionada pelo governador Ratinho Jr. (PSD), foi a vez dos ambientes fechados. A máscara ainda é obrigatória para estabelecimentos de saúde, como farmácias e hospitais.
Era maio de 2020 quando o coronavírus não parava de fazer vítimas e lotar leitos de hospitais. Para tentar frear o avanço da doença, Belinati foi rigoroso. Publicou um decreto que multava em R$ 300 quem se recusasse a usar máscara. Na época, Londrina chegava a 18 mortes.
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Segundo o último boletim da Secretaria de Saúde, divulgado nesta quarta-feira (11), hoje são 2.503 óbitos. A FOLHA quis saber quantas infrações deste tipo foram aplicadas desde o início do decreto e obteve dados por meio da Lei de Acesso à Informação.
De acordo com o balanço da Secretaria Municipal de Fazenda, foram 280 multas até abril deste ano. Desse número, 200 acabaram lavradas em 2020, 80 em 2021 e nenhuma em 2022.
Em relação ao valor total de R$ 84 mil, R$ 60 mil são referentes a 2020 e R$ 24 mil do ano passado. A quantidade considera apenas as pessoas físicas, ou seja, não inclui empresas ou estabelecimentos.
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