Dentro do prédio do Fórum Eleitoral, todas as cadeiras ocupadas. Fora dele, uma fila que chegava perto da Câmara Municipal. Assim foi a terça-feira no Centro Cívico de Londrina, penúltimo dia para quem tirou o titulo de eleitor ou quis regularizar a situação com o órgão.
Levada ao pé da letra, a máxima de deixar tudo pra última hora foi seguida à risca por muita gente. A cozinheira Roseli Manoel dos Santos, pendente com a Justiça Eleitoral desde 2016, reconheceu que poderia ter evitado a dor de cabeça de esperar tanto tempo.
Ela era uma das últimas na fila e, ao ser abordada pela FOLHA, mostrou-se desanimada com a quantidade de gente à sua frente. Mesmo assim, garantiu que não arredaria o pé. “Vou falar a verdade, tô aqui pra regularizar essa situação. Já paguei tudo o que tinha que pagar. Mas não tô preocupada em votar não. A política tá me desagradando”, admitiu.
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Já o pedreiro Edson Rosa demonstrava um sentimento bem diferente. No Fórum, ele foi fazer a transferência do local de votação e confirmou que em outubro vai apertar os botões da urna eleitoral. “Temos que fazer nosso papel enquanto cidadãos, que é votar por um Brasil. Sou um entusiasta. Tem gente que desanimou, mas essa maré ruim não me pegou”, relatou.
O aposentado João Freitas, de 72 anos, veio de Florianópolis no começo do ano e estava irregular desde 2012. Resolveu se adequar para votar nas eleições de outubro. “Votar é muito importante pra mim. Tem políticos bons, mas temos que colocar gente cada vez mais qualificada. Passei dos 70 e acho que os velhinhos como eu precisam se envolver. Se não gostarem de política, que se envolvam buscando o melhor pros filhos e netos”, frisou.
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