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Procon de Londrina dá dicas aos consumidores sobre Black Friday

10 nov 2019 às 14:41

Devido às previsões de vendas animadoras que anunciam recordes para o Black Friday de 2019, que será realizado no dia 29 de novembro, o Procon-LD (Núcleo Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor de Londrina) divulgou, na última semana, algumas recomendações aos consumidores de Londrina e região.

De acordo com os dados do órgão de defesa do consumidor, a previsão é que este ano haja um crescimento de 21% nas vendas, em comparação a 2018, o que deve gerar um faturamento de mais de R$ 3,1 bilhões de reais. "Pelo grande movimento esperado no comércio, durante o Black Friday, nós do Procon enumeramos cinco dicas importantes, para que os consumidores não tenham problemas na hora das compras. A intenção é que todos estejam bem informados e não corram perigo de serem lesados”, explicou o coordenador do órgão em Londrina, Gustavo Richa.


Entre as dicas estão a atenção nas oscilações bruscas de preços; a procura por sites confiáveis e cuidados para não cair naqueles que têm irregularidades ou que podem ter sido clonados; a busca por empresas com boa reputação no mercado e a atenção dos consumidores para todos os detalhes das compras. A lista segue abaixo com mais informações.


Dicas para o consumidor


Fique de olho na oscilação dos preços – o Procon de Londrina alerta ser comum denúncias sobre o aumento brusco dos preços nas proximidades do Black Friday, para que, no dia 29 de novembro, o valor dos produtos acabem ficando com valores próximos aos praticados inicialmente, mesmo depois de terem sido aplicados os descontos da promoção.


Para ficar alerta sobre isso, o órgão de defesa do consumidor elencou alguns sites especializados no monitoramento dos preços. Entre eles estão: Blackfriday.com.br; buscape.com.br; zoom.com.br; reclameaqui.com.br; baixou.com.br e promobit.com.br.


Lista de sites a serem evitados – outra recomendação importantíssima para o consumidor é a lista de sites a serem evitados, por conterem irregularidades na prática do comércio eletrônico, que, por vezes, podem induzir o cliente ao erro. A lista completa pode ser vista neste site.


Pesquisa de reputação – Segundo o coordenador do Procon, uma das melhores maneiras de se informar se realmente vale a pena adquirir o produto ou se a empresa, a marca ou a loja são confiáveis ainda é conversando com amigos, conhecidos, parentes e colegas. Isso porque, aqueles que tiveram algum problema podem relatar o que passaram e assim o consumidor pode evitar futuros transtornos. "Recomendamos também que as pessoas busquem mais informações sobre a reputação dos estabelecimentos, serviços e produtos nos sites especializados como o Reclame Aqui, assim como nos comentários de páginas das redes sociais, como o Facebook”.


Além disso, os técnicos lembram que os sites confiáveis possuem o endereço eletrônico com as iniciais "https” e, no momento, da compra mostram um cadeado verde e fechado. Isso significa que a página da internet foi verificada e está segura segundo os órgãos reguladores.


Promoção demais: desconfie! – Outra informação importante é estar atento às promoções mirabolantes, em que os descontos estão muito maiores do que o comum ou as formas de pagamentos diferentes do que o consumidor já está acostumado a encontrar na internet. "Muita gente acaba caindo em golpes de cibercriminosos nessa época do ano, com destaque para sites clonados, onde acontece a prática de obter dados sensíveis e de contas bancárias a partir de páginas muito semelhantes às originais”, explicou Richa.


Outro ponto relevante, segundo ele, é o "print” ou foto dos comprovantes de pagamento e da compra realizada, pois, caso haja algum problema, no futuro, o cliente terá provas da transação e poderá procurar seus direitos por meio da justiça. Além disso, é sempre recomendável antes de inserir as formas de pagamento, que a pessoa passe o mouse para conferir para onde vão os links dos descontos.


Leia atentamente os detalhes da compra – Por fim, mas não menos importante, é preciso ler atentamente as informações contidas nas páginas dos produtos comercializados pela internet. Um problema comum é a indisponibilidade imediata do produto comprado. Isso faz com que os clientes tenham que esperar por um prazo muito mais longo do que era a expectativa, chegando, em certos casos, a 2 ou 3 meses de aguardo, por não haver o produto no estoque.

Outro ponto que deve ser lembrado é a política de trocas e devoluções de mercadorias. Pois, a falta de conhecimento sobre isso pode gerar surpresas desagradáveis. "Lembrando que, nas compras efetuadas pela internet, o Código de Defesa do Consumidor estipula até sete dias para devolver e receber de volta tudo o que pagou”, finalizou Gustavo Richa.


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