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No HU

Projeto com heróis e palhaços auxilia na terapia de crianças internadas

Agência UEL
10 jul 2019 às 09:44
- Divulgação/Agência UEL
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O Heróis do Riso é um tipo de terapia integrativa que ocorre no HU (Hospital Universitário) desde janeiro de 2019, no saguão do Hospital. Por ser integrativa, ela não substitui outros tipos de tratamentos, como o convencional, que utiliza medicamentos. O objetivo desse trabalho é levar alegria e leveza às crianças que estão internadas, a partir da caracterização de voluntários que se vestem de personagens (heróis, palhaços e outros).

Realizado quinzenalmente, "Heróis do Riso" leva alegria e diversão ao ambiente hospitalar. Antes de iniciarem as atividades, os voluntários organizam o local em que vão ficar, depois eles vão até as alas infantis para convidar os pequenos. Alguns podem descer, outros não. Muitas vezes, ali mesmo, no quarto, os voluntários tentam animar os que não podem sair.

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Quando as crianças que aceitaram o convite já estão no saguão, as brincadeiras começam. Contos de histórias, músicas e danças são algumas das várias propostas. "É comum ver crianças chegando tristes e desanimadas e, depois de alguns minutos, perceber que elas estão enturmadas e se divertindo", diz a enfermeira Maria Aparecida Ramalho de Oliveira, coordenadora do projeto.

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"Essa terapia costuma trazer melhorias significativas para o paciente. Às vezes a criança está muito triste, não quer comer direito, nem tomar remédio. Ela desce ali, começa a brincar e a situação muda totalmente. Ela passa a conversar mais, comer melhor e até aceita os medicamentos", diz.

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A mãe de um paciente, que prefere não se identificar, conta sobre a experiência do seu filho com o projeto. "Ele estava deprimido, não queria sair do quarto, não conversava direito e depois que veio brincar se animou e até esqueceu um pouco do problema".


Larissa Carvalho, uma das voluntárias, fala que é corriqueiro perceber essas melhorias nas crianças e que isso é motivador. Ademais, ela afirma que mesmo sendo um pouco tímida, o trabalho vale a pena. "Eu tinha muita vergonha e quando chegava na porta do hospital, pensava em não entrar. Mas quando você coloca o narizinho de palhaço, você perde a sua identidade. Você deixa de ser a Larissa e passa a ser aquele palhacinho que tá ali na hora. Isso é incrível", diz.

De acordo com a coordenadora, esse é apenas um dos vários tipos de terapias integrativas que ocorrem no HU/UEL. Outros, como o Terapia Assistida por Animais (TAA), também acontece com o mesmo objetivo de auxiliar no tratamento dos pacientes. Além disso, Maria Aparecida ressalta que a presença de voluntários é fundamental e qualquer um pode participar, desde que realmente tenha vontade e responsabilidade para estar ali nos dias propostos (no Heróis do Riso é aos sábados, de manhã e quinzenalmente).


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