Ao menos 30 novos estudantes com algum tipo de deficiência (física, auditiva, visual, visão monocular, mental, transtorno do espectro autista e múltipla) ingressaram na UEL (Universidade Estadual de Londrina) no dia 1º de agosto para o início do ano letivo.
Eles foram aprovados no Vestibular 2022 da UEL, que foi o primeiro a contar com as cotas para pessoas com deficiência, em conformidade com a Lei Estadual 20443/2020, que garante que todas as instituições estaduais de ensino superior e escolas técnicas reservem 5% de vagas a esse público.
Mais que ofertar essas vagas, a universidade precisa estar preparada para atender esses alunos e tantos outros que frequentam o campus em Londrina. Para essa atuação, a UEL conta com o NAC (Núcleo de Acessibilidade), que passou por pequenas modificações desde o último vestibular.
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Antes das matrículas
A psicóloga Ingrid Ausec, coordenadora do Núcleo, explica que anteriormente, quando o aluno era aprovado no vestibular, ele informava no ato da matrícula, através de formulário, se possui alguma deficiência. A partir dessas informações, o NAC entra em contato com esse aluno, disponibilizando orientações gerais e caso ele necessite de um acompanhamento educacional diferenciado, uma entrevista é realizada para identificar as necessidades. Em seguida, todas essas informações são compartilhadas com os colegiados dos cursos.
“Com a entrada agora dos alunos pela reserva de vagas, ficamos sabendo antes das matrículas quem são esses alunos e isso facilitou bastante o trabalho com os colegiados. Pudemos organizar a semana pedagógica trabalhando as principais deficiências e começamos a fazer contato com esses alunos antes mesmo do início letivo”, comenta Ausec.
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