Muitas vezes, surgem imprevistos financeiros que exigem uma quantia em dinheiro que não dispomos no momento. Quanto mais alto o valor e a urgência, maior é o nosso desespero, e é nessas horas que um empréstimo passa a parecer a medida mais viável. De fato, um empréstimo pode ser um divisor de águas em situações como essa e servir de grande auxílio para pagar uma dívida alta, uma reforma ou qualquer tipo de gasto surpresa, mas também é necessário ponderar muitas coisas antes de requisitá-los.
Existem diferentes tipos de empréstimos, e cada um é vantajoso para uma situação específica. Por isso, é importante saber previamente qual tipo procurar e, principalmente, a quem recorrer, pois não existe nenhuma regulamentação que defina um teto de juros, então o credor pode cobrar o percentual que bem entender, e isso pode ser um grande problema a longo prazo.
Além dos juros, também é importante se atentar ao CET (Custo Efetivo Total), um acréscimo que inclui IOF (Imposto Sobre Operações Financeiras), tributos e outras despesas variadas. O IOF tem um valor fixo de 0,38% do total, somado a um acréscimo diário de 0,0082%, que acompanha o prazo do pagamento da dívida. No final, o valor a ser pago pode dobrar ou até triplicar, dependendo do tipo de empréstimo.
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Se o dinheiro será usado para quitar dívidas ou lidar com gastos imprevistos, um empréstimo pessoal é a melhor opção. Essa alternativa, além de mais fácil (pois é uma negociação realizada diretamente com a instituição financeira que emprestará o dinheiro), também é bem mais vantajosa, se comparada com a outra opção, que seria o cheque especial. Um empréstimo pessoal garante parcelas mensais que se encaixam no orçamento da pessoa e os juros chegam a ser até cinco vezes mais baixos que o do cheque especial, que ultrapassa os 300% ao ano.
Caso o objetivo do empréstimo seja adquirir algum bem material, é importante ponderar se esse investimento valerá a pena a longo prazo. Adquirir um imóvel ou um automóvel são alguns dos exemplos de compras que podem ser realizadas dessa forma, mas é preciso ter em mente que, independentemente do tipo de empréstimo, o valor a ser devolvido será consideravelmente maior. Os juros sempre são proporcionais; então, quanto mais caro, maiores as taxas.
De uma forma ou de outra, fazer um empréstimo sempre requer planejamento financeiro; afinal, não é vantajoso resolver algumas pendências financeiras e entrar em outra maior ainda. Quando feitos de forma consciente, podem ser um poderoso aliado em momentos de necessidade.