Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Entenda!

Insônia pode ser sintoma de depressão, diz estudo

Redação Bonde com Agência Brasil
12 jun 2024 às 12:45

Compartilhar notícia

- Cottonbro Studio/Pexels
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Um estudo feito por pesquisadores do Instituto do Sono de São Paulo revelou que a insônia não é apenas um sintoma secundário da depressão, mas parte integrante da doença mental. 


Os resultados do estudo foram apresentados no Sleep 2024, durante a 38ª Reunião Anual das Sociedades Profissionais Associadas de Sono, os pesquisadores examinarem a relação entre o risco genético para problemas de sono e sintomas de depressão em pessoas entre 20 e 80 anos em uma amostra do Estudo Epidemiológico do Sono. 

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Leia mais:

Imagem de destaque
Processo de inclusão de escolas

APP-Sindicato questiona equidade no programa Parceiro da Escola em Londrina

Imagem de destaque
Harvard

Estudo sugere que consumo de chocolate amargo está ligado à redução no risco de diabetes tipo 2

Imagem de destaque
Apoio financeiro de R$ 14,9 mi

Projeto da UEL com materiais biodegradáveis é contemplado em edital da Finep

Imagem de destaque
Salários de até R$ 10.608,27

UEM divulga edital para a contratação de 65 professores por meio de teste seletivo

No início de junho, nos Estados Unidos. Os participantes foram submetidos a avaliação clínica, polissonografia noturna completa e responderam a um conjunto de questionários sobre sono. 

Publicidade


Além da coleta de amostras de sangue para extração de DNA e genotipagem dos voluntários, com o objetivo de calcular o risco genético dessas pessoas para problemas de sono e sintomas depressivos. 

Publicidade


“A privação de sono de forma pontual não potencializa o desenvolvimento da depressão, mas a insônia, como um problema de sono crônico, sim. Já foi descrito que, em pessoas com sintomas depressivos graves, o fato de ter insônia estava relacionado com a falta de resposta aos tratamentos para depressão. Também já foi provado que pessoas com insônia correm mais risco de ter depressão no futuro”, disse uma das responsáveis pelo estudo, a pesquisadora Mariana Moysés Oliveira.


A insônia e os sintomas depressivos partem de origens genéticas muito parecidas e, por isso, os problemas de sono não podem ser tratados como algo secundário em pessoas com depressão, já que está demonstrado que são parte central da doença. 

Publicidade


Para chegar ao resultado, foi aplicado um modelo estatístico, chamado escore poligênico, que permite prever o risco para doenças complexas ao considerar milhares de variantes genéticas, o que permitiu estabelecer essa interrelação.


“A análise foi baseada em estudos de associação do genoma completo para depressão e insônia. Os resultados indicam que os escores poligênicos foram eficazes em alocar os indivíduos em grupos de alto e baixo risco para problemas de sono e depressão. Pessoas com má qualidade de sono tendiam a apresentar sintomas depressivos mais graves. Quanto maior o risco genético para queixas de sono, aumentava o risco genético para sintomas depressivos. Os genes que contribuíram para os escores poligênicos se sobrepuseram, indicando uma correlação genética forte entre essas condições”, destacou Mariana.

Publicidade


Mariana comenta que os resultados podem ser úteis para a saúde pública, pois, por meio deles, é possível estabelecer políticas que promovam a identificação precoce e o tratamento integrado podem ser mais eficazes na redução da carga dessas condições na sociedade.


“Acredito que as pesquisas podem levar a novos protocolos clínicos que abordem de forma integrada a saúde mental e a qualidade de sono, abrindo caminhos para a pesquisa científica e permitindo uma compreensão mais profunda das causas desses problemas de saúde. Além disso, usar dados genéticos para prever a predisposição permite identificar pessoas em risco antes mesmo que os sintomas se manifestem”, afirmou a pesquisadora.

Publicidade


Segundo a pesquisadora, a as doenças se manifestam geralmente por fatores genéticos, que não mudam desde a concepção, e ambientais aos quais as pessoas são expostas ao longo da vida. A pesquisa conseguiu calcular os riscos genéticos para prever os riscos maiores ou menores para o desenvolvimento de uma doença. 


“Para doenças comuns, não conseguimos atribuir um único gene. Não existe o gene da depressão, da insônia ou do câncer. O risco genético é determinado por diversas, muitas vezes milhares de variações genéticas. Apenas quando avaliamos o conjunto dessas variações genéticas podemos calcular o risco genético”, salientou Mariana.


De acordo com a responsável pelo estudo, com uma amostra epidemiológica é possível identificar variações genéticas que podem ser usados como biomarcadores de risco e, entendendo as conexões genéticas, é possível desenvolver tratamentos que atacam as causas das doenças, não apenas os sintomas, reduzindo a chance de recaídas.


Imagem
Pesquisadora da UEL fala sobre práticas antirracistas na Escola de Pais de Apucarana
A Autarquia Municipal de Educação realizou, na noite de segunda-feira (10), no Cine Teatro Fênix, a 12ª Escola de Pais de Apucarana (Centro-Norte).


Imagem
Banda Terra Celta faz show em comemoração aos 34 anos da Rádio UEL
Comemorando os 34 anos da Rádio UEL, a Banda Terra Celta trará no dia 26 de junho, em dois horários, às 12h e 17:30h, uma experiência imersiva na sonoridade Celta e na alegria brasileira, transportando o público para um universo sem rótulos.
Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo