A Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) lançou nesta segunda-feira, 27, um edital que prevê investimentos de cerca de R$ 25,1 milhões em até 40 projetos voltados a pesquisas sobre os impactos da pandemia, em especial sobre as consequências sociais, econômicas, culturais e históricas dela decorrentes. Clique aqui para acessar o edital.
“Os trabalhos deverão considerar fatores surgidos ou agravados no contexto pandêmico, como: violência, saúde e adoecimento social, reestruturação da arquitetura urbana, novas ou adaptadas estruturas de trabalho e de ensino, e agravamento de diferenças entre os estados”, detalha a Capes ao explicar que a iniciativa pretende contribuir para a formação de profissionais qualificados e ao desenvolvimento de pesquisas acadêmico-científicas sobre questões emergenciais de abrangência nacional.
Os projetos terão vigência de até 48 meses, e devem ser apresentados pelo Sicapes (Sistema de Inscrições da Capes) (acesse aqui), entre os dias 4 de outubro e 22 de novembro. A implementação dos projetos está prevista para março de 2022.
Leia mais:
Vestibular da UEL mantém média e registra 16.338 inscritos
Em Londrina, estudantes de Agronomia cultivam hortaliças para famílias carentes
Curso de Medicina em Arapongas abre inscrições em outubro
Mais da metade dos professores já presenciou casos de racismo em sala de aula
Dos R$ 25,1 milhões destinados ao programa, até R$ 21,1 milhões serão destinados a concessão de bolsas. O restante será para custeio. “Cada projeto contará com até quatro bolsas de mestrado, três de doutorado e três de pós-doutorado. Todas serão pagas diretamente aos beneficiários por meio do SCBA (Sistema de Controle de Bolsas e Auxílios)”, informa a Capes.
Em nota, a presidente da Capes, Cláudia Toledo, disse que as bolsas a serem concedidas buscam “diagnóstico e soluções” sintonizados com a realidade do país. “Serão projetos interdisciplinares, pois temos reflexos em todas as áreas”, afirma.
Cada iniciativa deverá resultar da parceria entre pelo menos três PPG (programas de pós-graduação) de diferentes regiões brasileiras.
O proponente deve ser professor ou pesquisador vinculado a um PPG recomendado pela Capes, estar cadastrado na Plataforma Sucupira, possuir título de doutor e ter currículo cadastrado e atualizado na Plataforma Lattes. “Este coordenará o projeto, e o PPG ao qual estiver vinculado será considerado o principal, sendo vedada a submissão de outra iniciativa pelo mesmo programa de pós-graduação”, informa a coordenação.
Mais informações podem ser obtidas pelos canais [email protected] e pelo telefone (61) 2022-6310.