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Pacote tinha recebido denúncia

Carne servida em escola municipal de Londrina atende normas sanitárias, diz Laboratório da UEL

Redação Bonde com Agência UEL
27 out 2021 às 16:42
- N.Com
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O Laboratório de Análise de Alimentos – CCA (Centro de Ciências Agrárias) da UEL (Universidade Estadual de Londrina), divulgou, na sexta-feira (22), o resultado da análise de um pacote de carne bovina congelada que havia sido adquirido pelo Município e entregue à Escola Municipal da Vila Brasil. De acordo com o relatório técnico, o alimento está em condições próprias para consumo, atendendo às normas sanitárias e requisitos legais. 


No dia 30 de setembro, o material havia sido recolhido pela Gerência de Vigilância Sanitária, da SMS (Secretaria Municipal de Saúde), que recebeu uma denúncia de que o pacote contendo a carne tinha aparência suspeita.

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Com o intuito de averiguar a qualidade do produto, a Prefeitura de Londrina encaminhou o item para o Laboratório de Análise de Alimentos, que integra o Departamento de Ciência e Tecnologia de Alimentos, da UEL. A amostra única foi submetida à análise microbiológica e físico-química, sendo que não foi constatada a presença de quaisquer micro-organismos potencialmente danosos à saúde, como Samonella, Escherichia coli, aeróbios mesófilos e estafilococos.

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Em relação ao teor de lipídeos (gorduras totais) presente no item, o índice verificado foi de 3,32%, inferior ao valor de 5% constante do rótulo. Portanto, a taxa encontra-se bem abaixo do limite de 20% tolerado pela RDC (Resolução da Diretoria Colegiada) 360/2003, emitido pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A conclusão do relatório é que a carne analisada obedece a todas as especificações cabíveis e a sua utilização é segura para o consumidor.

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A professora do Departamento de Ciência e Tecnologia de Alimentos da UEL, Wilma Spinosa, responsável pela análise da amostra, explicou que a universidade conta com um Programa de Atendimento à Sociedade Externa, do qual é coordenadora. 


“Nossa verificação concluiu que a carne pode ser consumida normalmente, sem riscos à saúde humana. Frequentemente recebemos, para análise, materiais enviados por empresas e instituições. Esse é um serviço de utilidade pública que prestamos à sociedade, e que tem o objetivo de promover a saúde da população e aperfeiçoar os critérios para compra de alimentos”, salientou.

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A secretária municipal de Educação, Maria Tereza Paschoal de Moraes, afirmou que o resultado do laudo confirma a eficiência do trabalho realizado pela pasta para assegurar que todos os alimentos servidos aos alunos sejam de qualidade. Ainda segundo Moraes, a rede municipal adquire, semanalmente, cerca de oito toneladas de carne, que são minuciosamente verificadas pelas equipes das unidades que as recebem.


“Cada escola municipal conta com pelo menos três fiscais setoriais, que têm a atribuição de analisar criteriosamente os produtos destinados à unidade. Caso um alimento não esteja de acordo com os requisitos, ele será imediatamente devolvido ao fornecedor, e a escola solicitará que um novo item seja entregue”, destacou.

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O secretário municipal de Gestão Pública, Fábio Cavazotti, frisou que o Município possui uma série de protocolos técnicos para o recebimento dos itens que compõem a merenda escolar, como hortifrutigranjeiros e carnes. 


“Por meio de um contrato que firmamos com a Fauel (Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da Universidade Estadual de Londrina), produzimos manuais estabelecendo protocolos para a aquisição de alimentos. Isso dá à administração pública plena condição de fiscalizar se os produtos entregues atendem às especificações estabelecidas nos editais de licitação. O resultado da análise mostra que os procedimentos adotados estão funcionando. Caso houvesse a constatação de irregularidades no produto, todos os procedimentos cabíveis seriam tomados”, disse.

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O secretário municipal de Saúde, Felippe Machado, responsável pela Vigilância Sanitária, disse que resolveu encaminhar o material à Universidade Estadual de Londrina por essa ser uma instituição de referência.


“Com o objetivo de esclarecer a situação, recorremos à UEL, que tem o expertise nesse tipo de análise e nos auxiliou com toda a atenção necessária. Evidentemente, ficamos satisfeitos por constatar que as amostras estão em situação regular”, completou o secretário.


(Com texto e informações do N.COM/Prefeitura de Londrina).


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