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Estudantes com autismo ganham centro de atendimento educacional em Curitiba

16 set 2019 às 14:09

O CEETEA (Centro de Ensino Estruturado para o Transtorno do Espectro Autista), primeiro do Brasil nesse modelo, está em fase final de preparação. A inauguração será nesta quarta-feira (18), às 15h, em Curitiba.

Nestes dias que antecedem o início das atividades, a Secretaria Municipal da Educação finaliza o processo de formação dos 15 profissionais que atuarão diretamente no centro e a organização do material pedagógico e do espaço, que conta com seis salas para atendimento individual ou em pequenos grupos.


A previsão é atender, por mês, trezentos estudantes da rede municipal de ensino, no horário de contraturno escolar, com base no ensino estruturado.


A rede municipal conta hoje com 1.105 estudantes com Transtorno do Espectro Autista. No total, estudantes em inclusão – com TEA, síndrome de Down, paralisia cerebral, entre outros - somam 2,5 mil na rede municipal de ensino, entre os 140 mil matriculados em CMEIs (Centros Municipais de Educação Infantil) e escolas.


"As famílias também contarão com um trabalho personalizado com o objetivo de orientação tanto com relação ao manejo comportamental com seus filhos na residência quanto na atenção aos seus cuidados com eles mesmos, que são os responsáveis pelo estudante”, destaca a secretária municipal da Educação, Maria Sílvia Bacila.


O novo espaço é mais uma opção para atender esses estudantes em inclusão, que já recebem atenção especializada nos nove CMAEEs (Centros Municipais de Atendimento Educacional Especializado), nas Salas de Recursos Multifuncionais e nos demais programas da Educação Especial de Curitiba.


A diretora do Departamento de Inclusão e Atendimento Educacional Especializado, Gislaine Coimbra Budel, explica que a secretaria oferece 15 modalidades de atendimento especializado a estudantes em processo de inclusão, o que permite que cada um seja atendido com equidade, conforme suas necessidades.


"Incluímos no processo de escolarização ações voltadas à promoção do desenvolvimento e à participação efetiva dos estudantes com deficiência. Essas ações estão em expansão desde 2017. Em 2016, 28 estudantes contavam com auxiliar em sala para apoio à inclusão. Este número subiu para 853 em 2019”, explica Gislaine.


Ao todo, são mais de 7,4 mil crianças e estudantes beneficiadas com os atendimentos especializados ofertados pela Secretaria Municipal da Educação.

Gislaine destaca que aos profissionais da educação e de apoio à inclusão é ofertada formação continuada ao longo de todo o ano letivo, em 17 cursos.


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