Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Confira!

ONU: uma em cada duas pessoas discrimina em função da idade

Redação Bonde com Agência Brasil
18 mar 2021 às 15:31
- Reprodução/Pixabay
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Uma em cada duas pessoas no mundo discrimina em função da idade, diz um relatório da ONU (Organização das Nações Unidas) divulgado nesta quinta-feira (18), com recomendações aos governos para que adotem medidas jurídicas e sociais para combater esses preconceitos.


O relatório, elaborado pela OMS (Organização Mundial de Saúde) em colaboração com várias agências da ONU, destaca que esse tipo de discriminação "contribui para a pobreza e a insegurança econômica das pessoas na velhice", aumentando o isolamento social e a solidão dos idosos.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


O estudo, com que a ONU espera lançar uma campanha mundial, conclui que esse tipo de discriminação se verifica sobretudo nos jovens, é mais frequente nos homens que nas mulheres e em pessoas com menos formação.

Leia mais:

Imagem de destaque
Curiosidade

Desenho do coração pode ter se originado de moldes rudimentares, sugere estudo

Imagem de destaque
Fique atento

Convocação de lista de espera do Fies é prorrogada

Imagem de destaque
Não perca!

Prazo para pedir isenção de taxa do Enem 2024 acaba nesta sexta (26)

Imagem de destaque
228 municípios

Concurso Nacional Unificado terá mais de 3.600 locais de prova; saiba como consultar


O chamado "idadismo" pode traduzir-se em várias formas de discriminação, diz o estudo, a começar pelo acesso a serviços de saúde, presente no início da pandemia de covid-19, quando hospitais saturados optaram por salvar pacientes mais jovens, perante a escassez de ventiladores ou de camas nas unidades de cuidados intensivos.

Publicidade


"Falamos de idadismo quando a idade é utilizada para categorizar e dividir as pessoas de forma a que eles sofram preconceitos e injustiças", afirma o relatório, acrescentando que o fenômeno "reduz a solidariedade entre gerações".


O relatório, de 203 páginas, aponta ainda a existência de discriminação contra os jovens, com os estereótipos a prejudicarem nesse caso mais as mulheres do que os homens.

Publicidade


Segundo o documento, na Europa - única região com dados disponíveis -, uma pessoa em cada três disse ter sido alvo desse tipo de discriminação. Jovens afirmaram que sofrem mais com esse fenômeno do que outros grupos etários.


A ONU estima que esse tipo de discriminação custe anualmente milhões de dólares, citando como exemplo as reformas baseadas em critérios rígidos de idade, que privam a sociedade da experiência das pessoas mais velhas.


A pandemia contribuiu para agravar os estereótipos, lembraram em carta conjunta o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, e a alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet.

"Temos de combater o idadismo durante e após a crise [sanitária] se queremos garantir a saúde, o bem estar e a dignidade das pessoas em todo o mundo", afirma o documento.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade