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Pesquisa da UEM estuda novos tratamentos para toxoplasmose

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
22 abr 2021 às 14:32
- Reprodução/Pixabay
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A UEM (Universidade Estadual de Maringá) publicou um artigo desenvolvido com o intuito de estudar novos tratamentos para a Toxoplasmose. Da área de doenças infecciosas e parasitárias, seguindo a linha de pesquisa zoonoses e outras parasitoses de interesse médico, o trabalho foi classificado com conceito A1 (Novo qualis-Capes). Denominado "A rosuvastatina reverte o comprometimento da memória e efeito do tipo ansiogênico em camundongos infectados com o cepa ME-49 crônica de Toxoplasma gondii”, e desenvolvido no doutorado do Programa Ciências da Saúde da Universidade, o artigo foi publicado no jornal científico Plos One.


O trabalho foi desenvolvido pela doutoranda Fernanda Evangelista, em parceria com a Unesp (Universidade Estadual de São Paulo) de Araraquara. O objetivo foi desenvolver novos tratamentos para a doença (toxoplasmose), investigando o efeito do tratamento com rosuvastatina na memória e o efeito ansiogênico em camundongos cronicamente infectados com o parasita Toxoplásma gondii.

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O experimento durou cerca de 50 dias, tempo necessário para a cronificação dos animais e para o tratamento, que teve duração de 21 dias consecutivos.

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"Concluímos que a infecção por Toxoplasma gondii em camundongos aumentou comportamentos semelhantes à ansiedade e prejudicou a memória de curto e longo prazo. Porém o tratamento com a rosuvastatina reverteu esses dois efeitos. Além disso, a rosuvastatina reduziu a carga parasitária no cérebro (os cistos) e atenuou os sinais de inflamação cerebral (meningite, proliferação microglial, infiltração de células inflamatórias e danos aos tecidos)”, explica Fernanda Evangelista.

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Esse é primeiro estudo que investiga o tratamento com rosuvastatina e os seus efeitos no comprometimento da memória e da ansiedade provocado pela infecção pela cepa de Toxoplasma gondii ME-49.


A partir desse artigo, o grupo está dando continuidade à linha de pesquisa. "Já estamos desenvolvendo outros estudos com genótipos de Toxoplasma gondii diferentes, principalmente cepas encontradas no Brasil, pois é de extrema importância dar continuidade e futuramente podermos associar estes achados com estudos clínicos com humanos. Sugerindo assim até um tratamento para toxoplasmose na fase crônica, que ainda não foi encontrado”, justifica Fernanda Evangelista.


Todos os procedimentos neste estudo foram realizados de acordo com as recomendações das diretrizes institucionais de ética animal e foram aprovados pelo Ceua-UEM (Comitê de Ética na Utilização de Animais).

Do trabalho também participaram os pesquisadores Willian Costa-Ferreira, Francini Martini Mantelo, Lucimara Fatima Beletini, Amanda Hinobu de Souza, Priscilla de Laet Sant’Ana, Keller Karla de Lima e Carlos Cesar Crestani, orientados por Ana Lúcia Falavigna Guilherme.


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