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Por onde começar a estudar para o ENEM 2019?

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
25 mar 2019 às 13:38
- Divulgação
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O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais divulgou recentemente que as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) de 2019 serão realizadas entre 3 e 10 de novembro. No ano passado, segundo o Ministério da Educação (MEC), 5,5 milhões de estudantes participaram do certame que oferece vagas para estudantes entrarem nas principais universidades públicas do país.

Nos últimos anos, além da preparação individual e dos programas organizados pelas escolas, o ENEM fez surgir um novo flanco no mercado de cursos EAD, os que se dedicam exclusivamente a ajudar os candidatos à prova. De acordo com a Associação Brasileira de Ensino a Distância (Abed), em 2016 existiam oito cursos livres a distância que ofereciam conteúdo de preparação para o ENEM ou vestibulares. No ano seguinte, eles explodiram: foram para 1.130.

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O ENEM é tão aguardado pelos estudantes de ensino médio brasileiro porque dá acesso a cursos universitários em instituições de ponta do país, em um processo que acontece de três formas: por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), do Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) ou do Programa Universidade para Todos (ProUni).

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No primeiro caso, o candidato precisa ter tirado uma nota maior que zero na redação da prova. Quanto maior a pontuação total, mais chances de conseguir o curso pretendido. O segundo tem o diferencial de oferecer juros mais baixos e pagamentos facilitados para universidades privadas ー a primeira parcela é cobrada apenas após o término do curso, quando se supõe que o aluno já está no mercado de trabalho. Para ter acesso ao benefício, é necessário se adequar às normas de renda familiar e ter participado de qualquer edição da prova desde 2010 com nota superior a 450.

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Já o ProUni garante que alunos consigam bolsas parciais ou integrais em universidades privadas do país tendo média superior a 450 no exame e com uma nota maior do que zero na redação. Além disso, o programa exige que o candidato tenha participado da edição anterior da prova e atenda as especificações de escolaridades definidas pelo governo federal.


O que estudar para o ENEM?
Para os analistas e professores do setor educacional, a preparação da prova deve ser preenchida sempre com exercícios físicos e boas noites de sono. "Os estudantes ficam muito ansiosos e, com isso, acabam não aproveitando o conteúdo do que estudam. Não adianta ficar lendo até de madrugada se o que está sendo lido não fixar no cérebro. Na reta final, principalmente devem dormir bem e evitar estimulantes", afirmou o coordenador pedagógico do pré-vestibular Alub, em Brasília, Leonardo Silvério, à Agência Brasil.

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A estratégia ideal da preparação, segundo o coordenador pedagógico do Colégio Mopi, no Rio de Janeiro, Luiz Rafael Silva, é que o ritmo de estudos seja diminuído gradativamente do começo do ano até o dia da prova. "Mais simulados no início desse período, controlando o tempo, contando inclusive o tempo para preencher o cartão de respostas. O dia antes da prova deve ser de relaxamento, senão o aluno vai estar ansioso e isso vai ser um problema" afirmou à revista Nova Escola.


A realização de exercícios é uma das práticas vitais nos períodos que antecedem o exame ー conselho similar é indicado por consultorias especializadas para candidatos a concursos públicos. Para Carlos Henrique, que agora vai prestar o Enem para valer, muitas vezes eles ajudam a controlar a ansiedade até o dia do teste.

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"As questões do Enem não são difíceis, o problema é a quantidade delas. Atualmente tenho duas preocupações: tempo e nervosismo. Cada vez mais estou tentando fazer redações ou exercícios mais rápidos, pois, no ano passado, quase não tive tempo de terminar a prova do segundo dia", disse.


Em relação ao que estudar, os analistas afirmam que é essencial que haja uma dedicação à redação, porque a menção obtida nela corresponde a 20% da nota total do exame. Nesse ponto, as formalidades que uma redação deve possuir contam na hora da correção. "Você deve ser direto, claro e objetivo em sua proposta. Atente-se aos seguintes pontos: regência nominal e verbal, pontuação, flexão de nomes e verbos, grafia, acentuação, pronomes e divisão silábica", salientou Silvério.

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Ainda na redação, os professores sugerem que a preparação para o texto siga três pilares: o primeiro é a prática de escrever e ler, seja por meio de jornais, revistas ou livros ou revistas. O ideal é a realização de ao menos uma redação por semana durante o período de espera para o teste. O segundo é manter a simplicidade. "O texto deve ser objetivo e claro, sem palavras rebuscadas e difíceis ou ironias e sarcasmos", orientou Silva. O terceiro, enfim, é manter uma estrutura textual coesa: um texto é dissertativo-argumentativo deve ter introdução, desenvolvimento e conclusão, em que os argumentos se organizam e se sucedem.


Outra dica para começar os estudos é se aplicar nas leituras de literatura e de veículos de imprensa, manter uma rotina de exercícios matemáticos e de interpretação de fórmulas químicas, físicas e de cálculo. O aplicativo MathBoard, disponível para todas as plataformas, tem testes em três níveis de dificuldade diferentes para treinar os conceitos que geralmente caem no ENEM ー ele usa exercícios que caíram nos últimos exames para ajudar nos estudos.

Há aplicativos também para as práticas de leitura, os testes de Língua Portuguesa e a própria realização da prova: um deles é o Ler Mais Rápido, que ajuda o candidato a ler cada questão no período de três minutos ー tornando o tempo um recurso muito valioso. Outro é o Nova Ortografia, que disponibiliza conteúdo teórico sobre as mudanças no Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, obrigatório desde janeiro de 2016.


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