Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Eleição será dia 12

Primeiro debate de candidatos à reitoria da UEL tem confronto de ideologias políticas e propostas de gestão

Bruno Souza - Estagiário*
30 mar 2022 às 18:35
- Bruno Souza
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

A UEL (Universidade Estadual de Londrina) sediou na manhã desta quarta-feira (30) o primeiro debate com os candidatos à reitoria da instituição. As chapas apresentaram as suas propostas e projetos para a administração da universidade e acaloraram o debate com confrontos indiretos e acusações.


A chapa 1 (UEL de volta pra casa), composta pelos professores Gabriel Giannattasio (CLCH) e Marcelo Canteri (CCA), afirmou que tem como principal estímulo a ideia de possibilitar pensamentos divergentes na universidade, oferecendo liberdade de pensamento à comunidade. A dupla ainda apresentou a ideia de construir uma secretaria, ligada à ouvidoria, dentro do campus com o objetivo de combater "ideologias que estão presentes da UEL" e apurar denúncias de perseguição política.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


"Um sério problema acontece na nossa universidade. Uma instituição pode ter o melhor financiamento do mundo, mas se ela não oferecer as condições de liberdade de pensamento e divergência, ela tem um problema. Não queremos que a reitoria seja uma trincheira de combate ideológico. A reitoria é o lugar de um gestor", disse Giannattasio em seu discurso.

Leia mais:

Imagem de destaque
Norte Pioneiro

UENP cria Curso de Tecnologia em Fruticultura

Imagem de destaque
Destaque para Sul e Sudeste

Veja os melhores e os piores municípios brasileiros em alfabetização, segundo o Censo 2022

Imagem de destaque
Londrina está em 14º no PR

Apesar da redução na taxa de analfabetismo, Paraná tem o pior índice no Sul do País

Imagem de destaque
Dados do IBGE

Taxa de alfabetização cresce mais no Nordeste, mas ainda é a menor do Brasil


O candidato ainda defendeu a volta das "tradições familiares" dentro da UEL e, em seguida, chamou os alunos e servidores de "adoentados", levando a plateia a protestar pela fala. Giannattasio ainda confrontou, sem citar nomes, um dos concorrentes, afirmando que não era ele quem teve que protocolar uma desfiliação de partido político para poder concorrer à reitoria.

Publicidade


Gabriel Giannattasio ainda acusou os candidatos das demais chapas de não se solidarizarem com ele após uma suposta ameaça de morte que teria sofrido por estudantes da universidade, feita por meio de cartazes espalhados na instituição.

 

Publicidade

A segunda chapa (UEL: mudar é preciso, mudar é possível), composta pelos professores Frederico Garcia Fernandes (CLCH) e Patrícia Mendes Pereira (CCA), assumiu o compromisso de contornar burocracias internas e externas da Instituição, a fim de agilizar processos. Os professores ainda defenderam que o maior serviço que um reitor pode oferecer à UEL é a proteção e a valorização dos servidores e alunos.


"O foco principal que nós temos aqui é a integração e a valorização dos nossos técnicos, docentes e alunos. Nós precisamos ter mais integração entre os centros de estudo e os departamentos. Isso é muito importante para crescermos", discursou Patrícia.

Publicidade


Formada pelos professores Marta Regina Favaro (CECA) e Airton Pretis (CCS), a chapa 3 (Mais UEL) criticou a falta de agilidade dentro da instituição e defendeu a pluralidade no campus. A dupla disse que a formação de professores, a inovação, o investimento em arte, cultura, pesquisa e extensão devem ser o pilar para manter a universidade funcionando.


"Defendemos a universidade, que é pública, e pretendemos que continue assim, gratuita, diversa, plural e inclusiva. Essa é a universidade que nós queremos fortalecida", disse Marta Favaro.

Publicidade


Já a chapa 4 (UEL vivacidade), composta pelos professores Nilson Magagnin Filho (CTU) e Laura Brandini (CLCH), utilizou o tempo disponibilizado para criticar a LGU (Lei Geral das Universidades), que restringe parte dos recursos financeiros enviados pelo governo às instituições de ensino público. Nilson Magagnin ainda disse que, com base em seus contatos políticos, irá negociar junto ao governo para amenizar os efeitos da Lei Geral.


"Não é possível pensar a administração dos próximos quatro anos sem levar em consideração a Lei Geral das Universidades, aprovada no final do ano [de 2021]. Os impactos da lei serão profundos na educação e terão consequências no ensino, na pesquisa e na extensão", afirmou o candidato a reitor pela chapa 4.

Publicidade


*Sob supervisão de Luís Fernando Wiltemburg

Eleição


A eleição que definirá o novo reitor ou reitora da UEL ocorrerá no próximo dia 12, em primeiro turno. O segundo turno, caso seja necessário, está previsto para o dia 27 de abril. Toda a comunidade interna da Universidade poderá votar. Esta será a primeira eleição de maneira virtual da Instituição, que receberá os votos através do portal do servidor ou estudante.

Publicidade

Últimas notícias

Publicidade