Os professores da UEL (Universidade Estadual de Londrina) decidiram, em assembleia do Sindiprol/Aduel desta quarta-feira (7), pela continuidade da greve na instituição, após um mês de paralisação. Hoje está sendo um dia determinante para o movimento grevista no Paraná, uma vez que todas as universidades estão deliberando se a paralisação continua ou não.
Essa assembleia foi organizada após uma reunião na semana passada, em que representantes do CSD (Comando Sindical Docente) estiveram com a Apiesp (Associação Paranaense das Instituições de Ensino Superior Público) para avaliar o andamento do plano de carreira dos professores, que estava parado desde 11 de abril. Segundo o CSD, o governador Ratinho Junior (PSD) autorizou a tramitação desse plano.
Mas, nessa reunião, segundo o presidente do Sindiprol/Aduel, Cesar Bessa, em uma fala durante a assembleia, foi dito que há condições de aplicação e aprovação do plano, com um impacto financeiro da ordem de R$ 400 milhões. Mas, foi indicado que o plano “só vai andar” com a suspensão da greve docente. “Foi uma condição imposta pelos reitores”.
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Docentes que se manifestaram durante a assembleia ressaltaram que essa sinalização não é suficiente para dar fim à greve.
“A defasagem salarial continua, o governo manteve-se no mesmo patamar de 5,79% para todo o funcionalismo, a proposta de andamento de plano não foi apresentada, nem um cronograma, nem um prazo, nenhuma conclusão. Está muito abstrato. E os professores não estão confiantes ainda em tomar uma decisão a não ser a mantença do movimento paredista”, afirmou Bessa.
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