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UEL aprova primeiro Programa de Cooperação entre Instituições-Internacional

Redação Bonde com Agência UEL
24 mar 2021 às 15:58
- Reprodução/Pixabay
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A Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) aprovou a criação do primeiro PCI-Internacional (Programa de Cooperação entre Instituições – Internacional) da UEL. O contemplado foi o Pecem (Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Educação Matemática) – nota 7 pela Capes – ligado ao CCE (Centro de Ciências Exatas). São 7 vagas para o Mestrado e 12 para o Doutorado, destinadas a docentes da Unilicungo (Universidade Licungo), em Quelimane, capital da Província de Zambézia, centro de Moçambique.


O PCI se assemelha aos antigos Minter e Dinter, nos quais a instituição promotora brasileira atuava in loco na instituição receptora, dentro ou fora do Brasil. Segundo a coordenadora do Pecem, professora Mariana Soares de Andrade (Departamento de Biologia Geral/CCB), o Programa já foi desenvolvido na Universidade Federal de Goiás. Agora ele atravessa o oceano. Para ela, a aprovação do PCI é marcante.

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"É significativo porque faz parte da consolidação do Pecem como um programa de excelência e também do plano de internacionalização do Programa e da UEL, além de ser uma importante ação de solidariedade com uma Universidade que está em um país do continente africano e longe dos grandes centros de pesquisa”.

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Ela lembra ainda que, apesar de Moçambique ter ligações com a Europa quando se trata de parcerias como esta, a UEL foi lembrada e preferida. De fato, a UEL tem recebido muitos moçambicanos, seja na graduação ou na pós-graduação. A expectativa da professora Mariana é de que a parceria será muito produtiva. E sintetiza: "Estamos promovendo uma valorização mútua”.

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Unilicungo – O coordenador do Programa em Moçambique é o matemático e professor Geraldo Deixa, do Departamento de Ciência e Tecnologia da Unilicungo. Ele se doutorou pelo Pecem em 2014, desenvolvendo uma tese sobre o ensino de números inteiros relativos, dentro de uma proposta de formação de professores. O professor explica que a Unilicungo, formalmente, completa apenas 2 anos de idade no dia 28 de março, mas na verdade ela, e outras, nasceram de instituições anteriores, dentro de um projeto de reestruturação da Educação em Moçambique executado em 2019. Maior universidade de sua região, abrangendo duas províncias, a Unilicungo abriga 14 mil estudantes.


Para o professor Geraldo, o PCI é muito importante, porque a Unilicungo tem um corpo docente que quer se qualificar ainda mais, e os projetos de pesquisa já estão sendo elaborados, visando ao processo de seleção. Linhas de Pesquisa daqui, mas o olhar de lá, como salienta a professora Mariana. Por causa da pandemia, os professores da UEL não poderão ir até Moçambique, como prevê o Programa. Também são previstos períodos-sanduíches aos estudantes – 6 meses para os mestrados e de 9 a 12 meses para os doutorandos.

O professor Geraldo observa ainda que, em Moçambique, as pesquisas têm se voltado para a melhoria dos processos de ensino e da produção de material didático, assim como comenta que o ensino secundário (13 a 16 anos) é o mais problemático lá, seguido do ensino superior. O professor conta ainda que, nos últimos anos, continuou participando de eventos científicos no Brasil, e pensa no Pós-Doutorado.


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