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Cursos devem iniciar em 2022

Universidade de Oxford no Brasil terá duas unidades no Rio de Janeiro

Folhapress/Júlia Barbon
07 dez 2021 às 15:02
- iStock
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A Universidade de Oxford no Brasil terá duas sedes no centro do Rio de Janeiro. A abertura das novas unidades, as primeiras na América Latina, foi anunciada em outubro e oficializada em cerimônia na segunda-feira (6) pela instituição britânica e pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.


Segundo a pesquisadora que vai liderar a iniciativa, Sue Ann Clemens, um dos centros de pesquisa deverá ficar no Centro Cultural do Ministério da Saúde, onde ocorreu o evento, e será destinado a projetos em parceria com a pasta.

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A outra sede ficará no Instituto Carlos Chagas, referência em pós-graduação médica. Ali funcionará o braço educacional da universidade, com cursos que devem começar já no primeiro semestre de 2022.

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Um será sobre doenças infecciosas e o outro, sobre vacinologia, com professores brasileiros e estrangeiros. "A ideia também é oferecer estágios mesclados entre Oxford, a Universidade de Siena [na Itália] e instituições brasileiras", disse ela à reportagem após o evento.

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Na unidade serão realizadas ainda pesquisas independentes, com financiamento de instituições não governamentais. Uma delas foi iniciada recentemente, paga pela Fundação Bill e Melinda Gates, testando doses de reforço das vacinas da Clover e da AstraZeneca.


"Estamos testando três concentrações diferentes. Se identificarmos que a menor delas tem uma boa proteção, será muito importante. Vai ajudar muito o mundo em relação à oferta, porque a produção aumentará muito", explicou a infectologista.

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Clemens foi responsável por conduzir os testes da vacina de Oxford/AstraZeneca no Brasil e preside o comitê científico da fundação de Bill Gates. Também participa de comitês avaliadores de outros imunizantes e é coordenadora do primeiro mestrado em vacinologia do mundo, na Universidade de Siena.


"Na educação, vamos tentar trazer algo adaptado para as necessidades do profissional brasileiro e trabalhar com as instituições locais. Na pesquisa, que nós tanto sabemos fazer, queremos ampliar um pouco, [para que o pesquisador pense] da identificação do antígeno ao registro internacional", discursou ela no evento.

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Também participou da cerimônia desta segunda o cientista americano Andrew Pollard, diretor do Grupo de Vacina de Oxford que veio ao Brasil para acertar os detalhes da parceria. Ele agradeceu o apoio do governo brasileiro, mas ressaltou que a ciência deve ser independente.


"Oxford tem um interesse muito grande de estabelecer essas parcerias, porém a ciência precisa ser independente, sem interferências políticas [...], e eu acredito que o ministro está de pleno acordo com isso", falou durante o evento, que não teve espaço para perguntas da imprensa.

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Ele acrescentou que as pesquisas de Oxford no Brasil também deverão ter foco em outros temas além de vacinas, como cardiologia, inteligência artificial e atenção primária, com parcerias com institutos nacionais como o Inca (Instituto Nacional do Câncer), o INC (do Coração) e Into (Traumatologia e Ortopedia).


O ministro Marcelo Queiroga, que já havia assinado um termo de compromisso em 27 de outubro na própria Universidade de Oxford, no Reino Unido, para a abertura do centro de pesquisa até o final do ano que vem, afirmou que os dois países são amigos.


Ao lado do ex-ministro Eduardo Pazuello, ele voltou a repetir que a variante ômicron "é uma variante de preocupação, mas não de desespero".

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