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Universo: Olimpíada sobre astronomia está com inscrições abertas

Redação Bonde com Agência Brasil
14 mai 2021 às 14:32
- Agência Brasil/Tomaz Silva
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Os alunos que gostam de ciências e da área espacial têm um calendário importante em vista: termina neste sábado (15) o prazo para as inscrições na 24ª OBA (Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica) para as escolas que vão participar da competição pela primeira vez.


Para as instituições que já participam, o prazo para inscrições de alunos vai até a próxima quinta-feira (20).

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As provas são aplicadas em todo o país para alunos do 1º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio e são divididas em duas partes com questões sobre astronomia e astronáutica.

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Pódio astronômico - Quem participou e ganhou medalha na OBA chama a atenção para a importância desta inciativa no futuro acadêmico e nas escolhas profissionais.

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É o caso da estudante de astronomia da Universidade de São Paulo Laís Borbolato, que tem 20 anos. Ela conta que conheceu a olimpíada no ensino fundamental, mas a escola não tinha se inscrito na seleção, e só no ensino médio, em outra escola, pôde participar e recuperar os anos fora da competição.


O resultado foi que duas vezes subiu ao topo do pódio para receber medalha de ouro. A paixão pela astronomia, área com a qual ela já flertava desde a infância, virou a carreira escolhida.

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''A OBA me ajudou a decidir minha carreira. Estava entre engenharia e astronomia e, com todo o contato com profissionais da área e a matéria de astronomia em si, decidi que era o que eu queria para minha vida, que eu queria pesquisar, aprender mais. Foi aí que eu tive a certeza, e a olimpíada me ajudou muito a não desistir”, conta.


Laís pesquisa o formato e a estrutura da Via Láctea, além de fazer parte de iniciativas para inclusão de mulheres na carreira e na divulgação da astronomia.

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''Hoje eu faço pesquisas sobre o formato da nossa galáxia e para o futuro quero continuar contribuindo para a ciência e desenvolver as áreas da astronomia. Eu quero me tornar referência para outras pessoas, que elas possam se inspirar em mim”, declara.


Quando o assunto é pódio, Giovanna Girotto, estudante de engenharia mecânica na USP (Universidade de São Paulo), sabe muito. A aluna, de 18 anos, participou quatro vezes da OBA, e acumula três medalhas de ouro e uma de prata no currículo. Daí, veio a oportunidade de representar o Brasil na Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica, na Hungria, quando ganhou mais uma medalha, de bronze, em 2019.

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E foi durante as provas da competição que ela percebeu seu interesse pela ciência. "A partir do momento em que eu decidi tentar fazer a prova, eu comecei a estudar mais astronomia e fui percebendo que eu gostava muito daquilo. Sempre digo que em astronomia, quanto mais estuda, menos você sabe'', diz.


Como Laís, Giovana destaca que a OBA ajudou a guiar a escolha e a perceber sua afinidade com exatas. Cursando engenharia, ela está de olho na área aeroespacial.

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"Fazendo engenharia mecânica, eu consigo atuar em várias áreas aeroespaciais. Então, futuramente eu espero continuar estudando astronomia. Estou hoje em uma equipe que estuda nanossatélites e quem sabe trabalhar com este setor no futuro.”, diz.


Rumo ao espaço - Para o estudante de engenharia da computação da Universidade de Brasília, ex-participante da OBA e hoje coordenador de olimpíadas científicas em uma escola particular no Distrito Federal, Pablo Arruda, oportunidades como estas ''potencializam a chance de o jovem enxergar o futuro na área científica.''

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Ele destaca que, neste período de pandemia, percebeu uma dispersão dos estudantes com a exigência da comunicação virtual, mas, segundo ele, neste momento, há um movimento crescente de interessados.


E, apesar das alterações em decorrência da pandemia, como mudanças nas datas e até na logística das provas, uma nova modalidade, segundo ele, pode ganhar força na Mobfog 2021 (Mostra Brasileira de Foguetes 2021), que também está com inscrições abertas, até o dia 20.


"Teve um atraso em relação à execução e à entrega de medalhas, mas foi o prazo para adaptação. E ocorreu muito bem. Tanto que conseguiram implantar métodos virtuais das olimpíadas. A Mobfog 2021 criou o lançamento virtual de foguetes, ideia muito boa.”


Além dos lançamentos de foguetes reais, quando é aferida a distância entre o ponto de partida e chegada do foguete por um adulto, a Mobfog 2021 promove o lançamento de foguete virtual, quando é registrado o apogeu do artefato.


Mais uma novidade virtual é o Planetário Digital Itinerante, que, segundo a organização da OBA, coloca à disposição de professores e alunos as sessões realizadas pelo computador.

Em 2021, as provas online ou presenciais nas escolas ocorrerão nos dias 27 e 28 de maio. Para mais informações, basta acessar o site da OBA.


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