Os advogados do ex-integrante do ''Big Brother Brasil 12'' Daniel organizaram uma coletiva de imprensa na tarde desta quinta-feira (19) para comunicar a sua versão da polêmica envolvendo o modelo de 31 anos. Ele teve que deixar a casa do reality após ser acusado de ter abusado sexualmente de Monique.

Sem aparecer no encontro, o rapaz foi representado pelos advogados Wilson Matias e Adileira Triane. A dupla recomendou a Daniel que permanecesse em silêncio por não saber se uma entrevista deste gênero poderia ferir alguma cláusula do contrato celebrado entre o ex-BBB e a Rede Globo. O acordo tem validade de seis meses e não foi rompido.

Eles também informaram que atualmente Daniel está preocupado com a sua segurança. ''[Ele] está num carro blindado retornando para o hotel onde está hospedado. Hoje ele teme pela própria vida por ter sido tachado como estuprador", disse Matias.

Também foi reforçada a teoria de que Monique não estava inconsciente durante a troca de carícias sob o edredom. ''A própria Monique, segundo o delegado mesmo disse, afirmou que tudo que foi feito foi com a vontade dela, porque ela quis'', apontou Matias.

O defensor aproveitou o ensejo para criticar a postura da Rede Globo, que para ele não apenas foi intransigente como colocou a carreira do modelo em perigo. ''E se fosse o Rafa? O galã? Será que ele teria sido excluído? O que levou a produção da Globo a colocar o Daniel fora do programa sem justificativa? Para protegê-lo? Ele agora está mais exposto que antes. Será que ele não foi eliminado por ser afrodescendente?'', alfinetou.

Matias também afirmou que pode até mesmo protocolar um pedido na Justiça solicitando a reintegração de Daniel à casa da atração.

(com informações do F5)